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Masc. 20
anos. Paciente portador de neoplasia primária de testículo
direito, cujo estudo microscópico revelou teratoma
imaturo com componente de coriocarcinoma.
Quando da investigação inicial (setembro de 2015), já
mostrava metástases no hemisfério cerebral esquerdo, e metástases
pulmonares bilaterais, com crescimento dramático nos dois sítios.
As metástases cerebrais foram operadas e estão documentadas
histologicamente em outra página.
As metástases pulmonares foram controladas por radio- e quimioterapia.
Em 2016 apresentou metástases também
de rápido crescimento no hemisfério cerebral contralateral,
cujo estudo macro- e microscópico está em outra
página. Todas lesões consistiam de coriocarcinoma clássico,
com cito- e sinciciotrofoblasto, e extensas áreas de necrose e hemorragia.
Nesta página: exames de 2015, mostrando tumor testicular, metástases cerebrais e pulmonares. Em outra página : metástases cerebrais em 2016. Anatomia patológica : tumores no testículo : teratoma, coriocarcinoma, metástases cerebrais do coriocarcinoma em 2015, 2016. |
TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS DE CRÂNIO, sem contraste, melhores cortes. Mostram lesão nodular espontaneamente hiperdensa, bem delimitada, no giro pré-central esquerdo, com edema da substância branca adjacente. Em 9 dias, crescimento significativo (quadro abaixo). | |||
12
/9/
15 |
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21
/9/
15 |
COMPARAÇÃO DE TRÊS DATAS. Três exames documentando a rápida expansão da lesão. Mediu 12,66 mm no maior diâmetro em 12/9, passando a 32,27 mm em 21/9, ou seja praticamente triplicou em dimensão linear em 9 dias. Em volume isto representaria crescimento de aproximadamente 25 vezes. Isto se explica não por multiplicação das células neoplásicas, e sim pela extrema capacidade invasiva sobre o tecido hospedeiro, levando a destruição de pequenos vasos com hemorragia e necrose. Notar que as imagens de TC são hiperdensas sem injeção de contraste, o que se deve à alta proporção de sangue na lesão. Comparar com aspectos histológicos. | ||
12/9/2015. TC sem contraste | 16/9/2015. RM T1 com contraste | 21/9/2015. TC sem contraste |
Diâmetro - 12,66 mm | 14,85 mm | 32,27 mm |
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 16/9/2015. Melhores cortes. AXIAIS. | ||
A lesão nodular no giro pré-central esquerdo apresenta microfocos de hipersinal espontâneo em T1, sugestivos de metemoglobina. Correspondem a hipossinal em T2 e supressão quase completa de sinal na seqüência com gradiente, sugestivos de sangramento. O edema da substância branca do giro pré-central em volta da lesão aparece como hipersinal em T2 e FLAIR. Com contraste, a impregnação é vista na periferia da lesão maior. Cortes finos revelam outra pequena lesão impregnante superficial no giro vizinho (pós-central). As duas podem ser vistas no mesmo plano em um corte coronal. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T2 | FLAIR |
GRADIENTE | T1 COM CONTRASTE (à direita, corte fino) | |
CORONAL, T2 | T1 COM CONTRASTE (duas lesões em giros vizinhos) | SAGITAL, T1 SEM CONTRASTE |
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA de tórax, abdomen, pelve, 16/9/2016. Cortes coronais, axiais. Metástase pulmonar (detalhes abaixo), massa tumoral no testículo direito. | ||
Mais imagens deste exame |
TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS de tórax, cortes axiais, coronais. Lesões nodulares intraparenquimatosas hiperdensas, bem delimitadas, nos vários lobos pulmonares. Em 12 dias, rápido crescimento das lesões e surgimento de novas. | |||
16 /9 | |||
28 /9 | |||
16 /9 | |||
28 /9 | |||
Mais imagens destes exames 16/9/15; 28/9/15 |
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Cortes axiais (contraste) | |||
Sem | |||
Com |
Coronais | Sagitais | |
Sem
contraste |
||
Com
contraste |
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE, CORTES FINOS | ||
T2 | ||
FLAIR | ||
GRADIENTE | ||
CORTES CORONAIS, T2 | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
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Axial, sem contraste | ||
Coronal, sem contraste | ||
Sagital, sem contraste | ||
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Coronal, sem contraste | ||
Pelve, axial, com contraste | |
Tórax, axial, com contraste | |
Tórax, coronal, com contraste | |
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Sem contraste, axial | |
Sem contraste, coronal | |
Agradecimento. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. |
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