A impregnação argêntica de Grocott (para procedimento, clique) é talvez a técnica mais largamente empregada para pesquisa e demonstração de fungos em tecidos e esfregaços.  Chamamos Grocott 'suave' quando a impregnação a 60ºC  é acompanhada sob microscópio e interrompida quando os fungos começam a ser perceptíveis, geralmente após cerca de 10-15 minutos.  Com isso, conseguem-se tons intermediários que realçam detalhes morfológicos dos parasitas. 'Simples' refere à ausência de contracoloração. Na técnica habitual, a impregnação dura uma hora e os fungos aparecem como silhuetas negras, sem detalhes internos. 

A contracoloração com hematoxilina permite visualização dos núcleos das células do tecido, e assim situar onde os fungos estão. 

A contracoloração com hematoxilina + eosina também pode ser usada. Ao lado, fungos no centro necrótico anucleado da lesão. 

A contracoloração com verde luz (light green) não diferencia núcleos, citoplasma ou material intersticial, como colágeno. Quando o Grocott fica suave, os contornos dos fungos se destacam em marrom claro, e o interior fica pálido. Não raro, o protoplasma dos fungos se cora também pelo verde luz, permitindo discernir detalhes da arquitetura interna dos parasitas. 

Após a reprodução (brotamento múltiplo), a parede celular fica de espessura irregular, dividindo-se em  placas que lembram o aspecto de 'casca de tartaruga'. Para exemplos em outro caso, clique.