É obtido esfregando-se uma gota do material (que tinha aspecto de pus) entre duas lâminas. O exsudato, espalhado tão uniformemente quanto possível, é fixado em álcool absoluto ou seco ao ar. É então corado por HE ou pelas técnicas especiais, abaixo.

Observam-se, além das células inflamatórias (basicamente, neutrófilos), agromerados de células fúngicas na forma de pequenos cachos, abundantes em todas as áreas examinadas. Como não se trata de corte histológico, os fungos são vistos inteiros.  São de diferentes tamanhos, e alguns apresentam forma colapsada ou em cuia. 

Na grande maioria correspondiam a leucócitos neutrófilos, muitos já em degeneração. 

Agrupamentos de fungos se destacam em marrom. Células inflamatórias praticamente não aparecem. 

A técnica de Papanicolaou é de emprego corrente em esfregaços citológicos.  Aqui foi feita como rotina do laboratório, não especificamente para visualizar os fungos. Contudo, produziu resultados que consideramos de notável beleza pelas cores conferidas aos parasitas.  Em aumento fraco, demonstra os agrupamentos de fungos, como as demais técnicas.