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1. RM, Macro, HE, colorações especiais |
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Fem. 36 a. Caso externo, sem história clínica. Nesta página: ressonância magnética, macroscopia do espécime cirúrgico, lâminas escaneadas, e destaques do estudo histológico (HE, tricrômico de Masson e reticulina). Em outras páginas, imunohistoquímica e comparação com carcinoma do plexo coróide. |
Ressonância
magnética, T1 com contraste. Massa tumoral
sólida, de superfície finamente granulosa, que virtualmente
preenche o IVº ventrículo e mostra forte impregnação
por contraste.
(Obs. Imagens gentilmente cedidas pelo Dr. Yvens Barbosa Fernandes, neurocirurgião, Campinas, SP.) |
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Espécime
cirúrgico. Três
pequenas massas de tecido de superfície vilosa, com aspecto em couve-flor.
(Obs. Amostras gentilmente cedidas pelo Dr. José Ribeiro de Menezes Netto, Laboratório Menezes, Campinas, SP.) |
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Imagens
sob lupa. Fotos
em lupa estereoscópica permitem visualizar o caráter finamente
papilífero da superfície tumoral, em tudo semelhante à
do plexo coróideo normal, mas com maior concentração
de projeções vilosas.
(Obs. fotos pelo fotógrafo do Depto. de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Sr. Adilson Abílio Piaza.) |
Lâminas
escaneadas.
Preparados histológicos em HE ou outras técnicas (como imunohistoquímica para vimentina) escaneados em 600 dpi (ao lado) ou 1200 dpi (embaixo), dão uma visão intermediária entre as fotos macro e a microscopia com objetiva de menor aumento (4 x) . Esta avaliação mesoscópica é de grande utilidade na percepção panorâmica dos detalhes da lesão. |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Arquitetura papilífera, lembrando plexo coróide normal | Detalhes celulares. Epitélio colunar simples | Eixos conjuntivo-vasculares, alguns hialinizados |
Calcificações no estroma | Masson. Elementos conjuntivos destacam-se em azul | Reticulina. Positiva no estroma conjuntivo-vascular |
Para destaques da imunohistoquímica, clique. | ||
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Aspecto geral da lesão. Em aumento fraco, a lesão imita fielmente a arquitetura papilífera do plexo coróide. É constituída por monocamada de células cilíndricas dispostas regularmente ao longo de finos eixos conjuntivo-vasculares extensamente ramificados. Os troncos vasculares maiores são envolvidos por maior quantidade de tecido fibroso colágeno. Os vasos são delgados, sem proliferação de células endoteliais. |
Detalhes. As células neoplásicas são bem diferenciadas, reproduzindo a morfologia do plexo coróide normal. Para exemplos deste, clique (1) (2) (3). As principais diferenças estão na maior concentração de células no papiloma, formato colunar (cúbicas no plexo normal) e na superfície do vilo, que é aplanada no papiloma de plexo. No plexo normal a superfície é ondulada porque as células têm superfície convexa, lembrando 'lápides tumulares' ou 'pedras de calçamento'. | |
Cortes tangenciais pela superfície dos vilos evidenciam os contornos poligonais das células, que se encaixam à maneira de ladrilhos. Os núcleos são regulares, com cromatina densa, mas praticamente sem atipias. | |
Eixos conjuntivo-vasculares. Os troncos vasculares maiores são envolvidos por tecido colágeno denso ou frouxo. |
Calcificações. Concreções calcáreas por vezes são encontradas no tecido conjuntivo que dá suporte ao epitélio neoplásico, como também habitual no plexo coróide normal. Para outro caso de papiloma de plexo com abundantes calcificações clique. | |
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Tricrômico de Masson. O tricrômico de Masson, que cora o colágeno em azul, dá destaque aos eixos conjuntivo-vasculares, especialmente os mais espessos, ricos em tecido fibroso denso. De modo geral, a quantidade de tecido fibroso é pequena no espécime. |
Reticulina. _A impregnação argêntica para reticulina, como o tricrômico de Masson, acima, delineia elegantemente os eixos conjuntivo-vasculares deste papiloma de plexo coróide. As células neoplásicas, que têm características epiteliais, estão apoiadas sobre membrana basal, que é demonstrável por imunohistoquímica para laminina. Além disso, fibras reticulínicas, que são uma variedade de colágeno (colágeno do tipo III), dão suporte ao epitélio, e aqui aparecem como finíssimas fibrilas impregnadas em negro pela prata. Para a técnica da reticulina, clique. |
Caso gentilmente contribuído pelo Dr. Yvens Barbosa Fernandes (neurocirurgião, Campinas, SP) e Dr. José Ribeiro de Menezes Netto, Laboratório Menezes, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | IH | Comparação entre papiloma e carcinoma do plexo coróide. |
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Mais casos de tumores do plexo coróide:
papiloma (imagem) (histologia); carcinoma (imagem) (histologia). |
Comparação
entre
papiloma e carcinoma do plexo coróide |
Tumores do plexo coróide:
texto, banco de imagens |
Plexo coróide normal:
(1) (2) (3) |
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