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4. IH para S-100, CD56, NF |
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Masc. 23 a. Clique para TC, espécime macro, HE, tricrômico de Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, S-100, CD56, NF, CD34, Ki67. |
S-100. Há positividade irregular, em geral fraca, para proteína S-100 (para breve texto, clique) neste glioblastoma de células gigantes. Observam-se contrastes entre células marcadas e não marcadas lado a lado. Geralmente a positividade é nuclear e citoplasmática. As células gigantes aberrantes foram via de regra negativas. | |
S-100. Aberrações celulares. | |
S-100. Variabilidade da expressão nas células neoplásicas. | |
CD56. CD56, uma molécula de superfície freqüentemente expressada em células de linhagem neural (para breve texto clique), é positiva em padrão membrana em áreas deste glioblastoma de células gigantes. Como em outros antígenos estudados, a positividade não é universal, com extensas áreas ou células individuais negativas (como no exemplo abaixo de mitose atípica). |
NF (Neurofilamento). Células aberrantes positivas e negativas. Mitoses. É curioso que células de clara linhagem astrocitária expressem um filamento intermediário próprio de neurônios, no caso, neurofilamento. Mais ainda, que células em mitose sejam positivas. O mesmo fenômeno é encontrado no astrocitoma subependimário de células gigantes da esclerose tuberosa, inclusive num caso recente postado no site. O achado enfatiza a natureza anárquica das células, com ativação de genes normalmente quiescentes, e supressão de outros habitualmente expressados, como GFAP e VIM. Em outros casos de glioblastoma de células gigantes (1)(2)(3)(4), NF foi sempre negativo nos elementos neoplásicos, mas positivo em axônios da periferia do tumor ou do tecido infiltrado, o que serve de controle interno positivo. | |
NF. Axônios na periferia do tumor. Uma fina orla em torno do tumor contém axônios mesclados às células neoplásicas, inclusive uma em mitose. Demonstra a natureza infiltrativa da neoplasia, mesmo em um caso com aparente boa delimitação, como documentado no espécime macroscópico. | |
Agradecimentos. Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal dos Laboratórios de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza; e de Rotina - Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | TC | Macro | HE |
Masson, reticulina | GFAP, VIM | S-100, CD56, NF | CD34, Ki67 |
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