Astrocitoma  subependimário  de  células  gigantes. 
3. IH para NF, cromogranina, MAP2, CD56.
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Masc. 28 a.  Clique para : história clínica, TC, RM, esfregaço, HE, imunohistoquímica para marcadores gliais, outros
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NF (neurofilamento).  É conhecido que ASECGs podem expressar antígenos neuronais em parte de suas células (ver texto). Este exemplar mostra várias células marcadas no citoplasma para proteína de neurofilamento, um marcador de neurônios, chegando a demonstrar longos prolongamentos citoplasmáticos lembrando dendritos ou axônios. Células vizinhas são totalmente negativas. 
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NF - células em mitose.  Um achado curioso foi que grande parte das células em mitose (mas não todas) eram positivas para neurofilamento. Não sabemos a causa, pois, teoricamente, células em mitose seriam menos diferenciadas, e menos propensas a expressar um marcador de neurônios maduros, como a proteína de neurofilamento.  É possível que a positividade se deva a reação cruzada com outras proteínas citoplasmáticas. Não devem ser microtúbulos do fuso mitótico, pois a marcação é também vista nos prolongamentos. 
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NF.  Células positivas lado a lado - produto de mitose anterior ? 

Outra observação de interesse é que, não raro, as células positivas estão lado a lado, aos pares, como se tivessem resultado de uma mesma mitose. Comparar com a célula em anáfase avançada na última fileira do quadro acima. Notar que, nela, a positividade citoplasmática se reparte igualmente às células filhas. 

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NF. Controle interno.  Áreas da periferia do tumor, que fazem interface com o tecido nervoso, mostram axônios marcados para neurofilamento e ilustram a má delimitação da neoplasia. Esta, apesar de ser biologicamente benigna, tem caráter infiltrativo, como já notado com GFAP
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Cromogranina. A positividade para esta proteína associada a vesículas sinápticas, um marcador neuronal e neuroendócrino, é notada em poucas células isoladas do tumor. Não há associação da marcação com mitoses, ao contrário do visto com neurofilamento, acima. 
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MAP2. MAP2, uma proteína associada a microtúbulos, é considerado na atualidade um dos melhores marcadores de diferenciação neuronal (ver texto).  A positividade de várias células neste astrocitoma subependimário de células gigantes (ASECG) confirma os dados da literatura condensados no breve texto que acompanha este caso. As células marcadas por MAP2 são mais numerosas que com os marcadores mais tradicionais acima (neurofilamento e cromogranina). Várias apresentam núcleo com morfologia sugestiva de neurônios, qual seja, cromatina frouxa e nucléolo proeminente. Em algumas, o contorno celular também lembra o de um neurônio.  Contudo, há células com morfologia comparável que não marcaram. 
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MAP2.  Células negativas.  Embora a morfologia nuclear das células abaixo seja muito parecida com a de neurônios, o citoplasma é negativo para MAP2. 
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CD56. 

Esta molécula de adesão de células neurais (neural cell adhesion molecule ou NCAM) é positiva na membrana externa de células de origem neuroectodérmica.  Aqui desenha os contornos das células tumorais, sendo praticamente todas positivas.  Para breve texto sobre CD56 e CD57, clique. 

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Agradecimentos.  Imunohistoquímica deste caso pela técnica Ana Cláudia Sparapani Piaza, Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso, comentário, textos ASECG, ET.
TC, RM Esfregaço, parafina HE IH marcadores gliais IH Nestina, EMA, CD34, Ki-67
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Textos:  ASECG,  esclerose tuberosa (1) (2) Banco de Imagens: Neuropatologia da esclerose tuberosa Características de imagem da esclerose tuberosa ASECG, mais casos:  Imagem, Patologia
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