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Masc. 1 a 3 m. Clique para RM, Macro, HE, GFAP, vimentina, SNF, MAP2, NF, CD34, Ki67. |
Sinaptofisina (SNF), lâminas escaneadas. Estas lâminas de imunohistoquímica para sinaptofisina (SNF) foram escaneadas com resoluções de 600 e 1200 dpi (dots per inch) na tentativa de demonstrar como o tumor provém da região central (substância branca) do hemisfério cerebelar direito e infiltra as folhas cerebelares, alargando-as. A sinaptofisina, uma proteína participante de vesículas sinápticas (para breve texto, clique), marca fortemente a camada molecular, extremamente rica em sinapses, desenhando-a como linha negra nestas áreas de relativa preservação da arquitetura cortical. | |
SNF. Substância branca profunda cerebelar com tumor. Há abundantes células marcadas no citoplasma por este anticorpo para sinaptofisina. A quantidade excede em muito todos os gangliogliomas que já observamos e os que documentamos para este site. É digno de nota que com GFAP e VIM as células são também muito numerosas. Mas não parece haver dúvida sobre a veracidade das reações, em vista do observado no córtex cerebelar deste mesmo espécime, que serve de controle interno. |
SNF. Células negativas, vasos. Células negativas são mais difíceis de achar e documentar que as positivas, porque o contraste do seu citoplasma contra o núcleo e o fundo é muito menor. Nas negativas (supostamente astrocitárias), o citoplasma é azul pálido e, nas muito pequenas, quase imperceptível. Mas, se buscadas com objetiva de imersão, várias são demonstráveis. Não exibem feições morfológicas que as diferenciem nitidamente das células marcadas por sinaptofisina (supostamente neuronais). Porém, seu encontro atesta a especificidade da reação, também testemunhada pelos vasos, sempre negativos e tomando o azul da contracoloração com hematoxilina (ausência de reação de fundo). | |
SNF. Córtex cerebelar com gliose da camada molecular. O córtex cerebelar é salientado pela camada molecular que é fortemente positiva para SNF. Células de Purkinje remanescentes também se marcam. Entre a camada molecular marcada e a leptomeninge está a camada de gliose já comentada em GFAP e VIM. Mais detalhes em áreas pouco infiltradas (abaixo) e em outra pagina. |
SNF. Tumor infiltrando a leptomeninge. Em pequenos focos na leptomeninge sobre as folhas cerebelares infiltradas, observam-se agrupamentos de células neoplásicas SNF positivas, indicando sua natureza neuronal. Há marcação também para MAP2, outro antígeno neuronal, e com os antígenos gliais GFAP e VIM. |
SNF. Córtex cerebelar sem infiltração neoplásica. Córtex com as três camadas, salientando-se a camada molecular por sua riqueza em sinapses. São também marcadas as células de Purkinje e os glomérulos cerebelares na camada granulosa. Estes são sinapses complexas com vários elementos participantes e se destacam contra as células granulosas, que são negativas, apesar de serem neurônios. Para mais sobre córtex cerebelar normal, clique. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações imunohistoquímicas pela técnica do Laboratório de Patologia da Instituição, Sra. Adriana Worschech. |
Para mais imagens deste caso: | RM | Macro, HE | GFAP |
VIM | SNF | MAP2 | NF, CD34, Ki67 |
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