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3. Marcadores neuronais: MAP2, cromogranina, NeuN, neurofilamento |
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Masc., 55 a. Clique para ressonância magnética, esfregaço, parafina HE e imunohistoquímica : marcadores gliais, neuronais e outros. |
MAP2.
Aspecto geral.
O marcador demonstra neurônios através de positividade citoplasmática. Astrócitos e vasos são negativos. Para breve texto sobre MAP2, clique. |
MAP2. Células positivas. Corresponderiam a neurônios participantes do ganglioglioma. Algumas das células marcadas guardam semelhança morfológica com neurônios normais, com forma piramidal, núcleo único e nucléolo proeminente. Contudo, são também positivas muitas células dismórficas, com polinucleação, pleomorfismo nuclear e citoplasma globoso sem prolongamentos reconhecíveis, ou seja, cujo aspecto em nada lembra neurônios comuns. Na realidade, não fosse por esta reação, e pela cromogranina, seria impossível atribuir a estas células uma linhagem. | |
MAP2. Células multinucleadas. Vão de bi- a tetranucleadas ou mais, pois deve haver núcleos fora do plano de corte. Algumas são realmente grotescas, desafiando descrição ou classificação. Lembrar que, em tecido nervoso normal, neurônios com mais de um núcleo são raríssimos. | |
MAP2. Células negativas. Na maioria, as células negativas eram pequenas e alongadas, com aspecto sugestivo de astrócitos pilocíticos. Contudo, algumas células globosas e multinucleadas, semelhantes às apresentadas no quadro acima, eram também negativas. A linhagem destas fica incerta. | |
MAP2. Áreas pilocíticas. Nas áreas densamente fibrilares, com prolongamentos celulares em paralelo, as células eram quase todas negativas para MAP2. A morfologia destas células corresponde à de astrócitos pilocíticos. | |
MAP2. Fibras de Rosenthal. Eram negativas, como esperado, tomando o azul da hematoxilina de fundo. | |
Cromogranina.
Marcador largamente empregado para neurônios e células neuroendócrinas, confirmou a natureza neuronal de várias células deste ganglioglioma. Algumas tinham a morfologia mais comum, outras eram bi- ou multinucleadas, confirmando os achados com MAP2, acima. Para breve texto sobre cromogranina, clique. |
Cromogranina. Células positivas e negativas. Células multinucleadas podiam ser positivas ou negativas para cromogranina no citoplasma, como já notado com MAP2. A natureza ou significado desta variabilidade não ficam claros. | |
Áreas pilocíticas. Nas áreas constituídas por astrócitos pilocíticos havia negatividade difusa para cromogranina. | |
NeuN. Este é considerado na atualidade um dos melhores e mais específicos marcadores de neurônios maduros. Neste espécime, marcou poucas células, as quais lembravam neurônios morfologicamente habituais. A marcação é caracteristicamente forte no núcleo, poupando o nucléolo. A positividade citoplasmática é variável. Células aberrantes multinucleadas foram sempre negativas. Para breve texto sobre NeuN, clique. | |
Neurofilamento. Demonstrou axônios em meio às células do tumor, sugerindo má delimitação ou caráter infiltrativo deste. As células neoplásicas foram negativas, com raras exceções. Para breve texto sobre filamentos intermediários em geral, clique. | |
médico contratado do Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. Todas preparações imunohistoquímicas deste caso pela técnica Ana Cláudia Sparapani Piaza, Laboratório de Imunohistoquímica, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. |
Para mais imagens deste caso: | |||
RM. | Esfregaço, parafina - HE. | IH - GFAP, VIM | IH - nestina, CD34, Ki67 |
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