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Masc. 4 a 7 m. Clique para exames de imagem, biópsias transnasais, peça cirúrgica : HE, IH : Vimentina, CD68, HAM56, 1A4, HHF-35, CD34, Ki67. |
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Destaques da microscopia. | ||
HE. Estroma fibroso ricamente vascularizado preenchendo espaços entre trabéculas ósseas metaplásicas | Trabéculas ósseas metaplásicas com osteócitos incorporados. | Gigantócitos do tipo osteoclasto |
Estroma fibroso de células fusiformes (miofibroblastos) | Grandes vasos irregulares e dilatados | VIM. Positividade citoplasmática em todos elementos celulares |
VIM. Estroma fibroso de células fusiformes | VIM. Gigantócitos do tipo osteoclasto | VIM. Vasos |
VIM. Osteócitos incorporados nas trabéculas ósseas | CD68. Gigantócitos do tipo osteoclasto positivos | CD68. Positividade em macrófagos mononucleares |
HAM56. Positividade em macrófagos xantomatosos, especialmente em cistos | HAM56. Gigantócitos do tipo osteoclasto negativos | 1A4. Positividade em células estromais fusiformes (miofibroblastos) |
HHF35. Positividade limitada a células musculares lisas de vasos. Estroma, células endoteliais negativas | CD34. Positivo em vasos, abundantes, tortuosos e ramificados, negativo no tumor. | Ki-67. Positividade em cerca de 10 a 15% dos núcleos das células neoplásicas. Mitoses. Gigantócitos sempre negativos. |
Peça cirúrgica. Após duas biópsias por via transnasal da volumosa lesão de base do crânio, optou-se por remoção cirúrgica. Esta provou ser possível apenas parcialmente, devido à elevada vascularização da massa, com sangramento proibitivo. Mesmo assim, forneceu material representativo para firmar o diagnóstico de displasia fibrosa do corpo do esfenóide, pouco comum nesta localização e volume. Os achados basicamente repetiram os das biópsias anteriores. Em aumento fraco, observou-se a morfologia clássica da displasia fibrosa, com trabéculas ósseas metaplásicas interanastomosantes lembrando escrita chinesa. Entre elas, abundante estroma de tecido fibroso frouxo ricamente vascularizado. A proporção entre trabéculas e estroma era altamente variável, com áreas constituídas apenas por tecido fibroso. |
Trabéculas ósseas metaplásicas. Material eosinófilo e homogêneo depositado pelas células, que ficam embutidas em lacunas, constituindo osteócitos (ver curso de graduação). Células gigantes do tipo osteoclasto são freqüentes na periferia das trabéculas (quadro abaixo). | |
Células gigantes do tipo osteoclasto. Multinucleadas, com núcleos distribuídos irregularmente no citoplasma. |
Estroma fibroso. Composto por células fusiformes arranjadas em feixes multidirecionados. Na imunohistoquímica, as células marcam-se por 1A4 (actina de músculo liso), denotando sua natureza miofibroblástica, mas não por HHF-35 (actina sarcomérica). |
Vasos. Foram encontrados vasos calibrosos, alguns com trombos recentes, que devem ter contribuído para a copiosa hemorragia intraoperatória. Vários destes remetiam ao aspecto encontrado nos hemangiopericitomas. Contudo, com CD34, nem todas cavidades com aspecto de vaso eram revestidos por células CD34 positivas. Fica a pergunta se também estas eram vasos ou cistos de outra natureza, como observados em outro espécime de displasia fibrosa. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia do Centro Boldrini - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
TC, RM | HE. Biópsias preliminares | HE. Peça cirúrgica | IH - Vimentina, CD68, HAM56 | IH - 1A4, HHF-35, CD34, Ki67 |
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