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Fem. 61 a. Perda de força em dimídio E há cerca de 2 anos. |
MELHORES CORTES | |||
TC
C |
T1 |
T1
C |
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Com contraste. Tumor sólido implantado no dorso da sela e clivus (esfenóide), mais do lado D. Deforma acentuadamente o mesencéfalo e causa fechamento do aqueduto, dando hidrocefalia hipertensiva (sufusão liquórica transependimária na substância branca periventricular). Grande cauda dural no tentório. | ||
Sem contraste. A porção mais caudal da lesão é mais difícil de identificar devido aos artefatos (strikes) que ocorrem na região do tronco cerebral devido às maciças estruturas ósseas vizinhas, como os rochedos, que causam reflexão dos raios X. O nódulo tumoral é sólido e isodenso à substância cerebral. | ||
Janela óssea. Estruturas ósseas da base do crânio estão intactas, não participando do, ou sendo afetadas pelo tumor. | ||
Com contraste | Sem contraste | Janela óssea |
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Formação tumoral extraaxial implantada na dura-máter, na topografia da apófise clinóide posterior D e no clivus (face posterior do corpo do esfenóide). A lesão é sólida, com isosinal em T1 e hipersinal em T2 e FLAIR, muito vascularizada, com vários vasos com flow-void. Há uma pequena área de hemorragia intratumoral (metemoglobina). Com contraste, impregna-se forte e homogeneamente. Deforma acentuadamente a ponte e o mesencéfalo e causa oclusão parcial do aqueduto, dando hidrocefalia hipertensiva e sufusão liquórica transependimária. Os cortes coronais mostram a extensão no sentido crânio-caudal à fossa posterior. Superiormente, levanta o assoalho do IIIº ventrículo. O tumor não infiltra o seio cavernoso D., não ultrapassa o osso do clivus nem o dorso da sela. Observa-se grande cauda dural no tentório D. |
CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | |
T1 COM CONTRASTE | ||
T2. O meningioma apresenta forte hipersinal em T2 e FLAIR, denotando a natureza hidratada do tecido neoplásico. | ||
FLAIR. | ||
Sufusão
liquórica transependimária (em FLAIR)
Observa-se, na substância branca que margeia os ventrículos laterais, forte sufusão (ou transudação) liquórica transependimária, devida à hidrocefalia hipertensiva. Na cabeça do núcleo caudado e no tálamo o fenômeno não ocorre, pois trata-se de substância cinzenta. Na hidrocefalia hipertensiva, o líquor é pressionado através do epêndima e embebe a substância branca limítrofe, que é frouxa (tem espaço extracelular amplo). Na substância cinzenta o espaço extracelular é exíguo, pois todo o espaço entre os neurônios é preenchido por prolongamentos astrocitários, que captam o líquido intersticial em excesso. Ler mais. |
DP. Densidade de prótons, a melhor seqüência para demonstrar vasos com flow void, revela vasos tortuosos na periferia e dentro do tumor, ressaltando a intensa vascularização. | |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE. Mostram a hidrocefalia supratentorial global, com distorção do IIIº ventrículo. | ||
FLAIR. Boa visualização da transudação liquórica em volta dos cornos anteriores dos ventrículos laterais. | |
CORTES SAGITAIS | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Flow void. Este meningioma ricamente vascularizado mostra vasos calibrosos que dão ausência de sinal ou vazio de fluxo (flow void), principalmente em áreas periféricas ou junto à implantação (setas azuis). O fenômeno é devido a que, devido à alta velocidade do sangue no vaso, os prótons do sangue não são alinhados ao campo magnético o suficiente para permitir recuperação do sinal. |
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