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3. IH para GFAP, vimentina |
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Masc. 23 a. Clique para TC, espécime macro, HE, tricrômico de Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, S-100, CD56, NF, CD34, Ki67. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
GFAP. Positividade citoplasmática variável nas células neoplásicas. | Pseudoinclusões intranucleares | Contraste entre células positivas e negativas lado a lado |
Mitoses típicas e atípicas | Vasos proliferados, alguns com células neoplásicas aprisionadas entre os capilares | VIM. Positividade citoplasmática nas células neoplásicas |
S-100. Positividade nuclear e citoplasmática variáveis. Muitas células gigantes negativas | CD56. Positivo em padrão membrana em parte das células neoplásicas | NF. Positividade citoplasmática em algumas células aberrantes. Também demonstra axônios na periferia do tumor. |
CD34. Positividade em células endoteliais de vasos | Positividade focal na membrana plasmática de células neoplásicas | Ki-67. Positividade em cerca de 50% dos núcleos das células neoplásicas, maior em certas áreas. Mitoses. Células aberrantes |
Destaques da HE, colorações especiais | ||
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GFAP. A positividade para proteína glial ácida fibrilar (glial fibrillary acidic protein ou GFAP), um filamento intermediário do citoplasma próprio de astrócitos, é feição característica dos glioblastomas, inclusive do glioblastoma de células gigantes. É digna de nota a variabilidade da expressão do antígeno entre as células, com áreas predominantemente positivas, outras com só raras células marcadas. Vasos proliferados, tecido conjuntivo colágeno e áreas necróticas ficam negativos. |
GFAP. Aberrações celulares. | |
Pseudoinclusões. Essas estruturas de aspecto vacuolar que parecem estar no interior do núcleo são, na realidade, insinuações de citoplasma em reentrâncias da membrana nuclear. Portanto, o grau de positividade da pseudoinclusão para GFAP é concordante com o citoplasma (se o citoplasma é positivo, assim será a pseudoinclusão). Ver em HE. | |
GFAP. Variabilidade da expressão nas células neoplásicas. As imagens abaixo têm intenção de enfatizar o contraste entre células marcadas e não marcadas para GFAP, não raro lado a lado. | |
GFAP. Mitoses. Como já notado em HE, numerosas mitoses, desde aparentemente típicas até as mais grotescas, são notadas, sem relação com positividade ou negatividade do citoplasma para GFAP. | |
GFAP. Vasos. Os vasos espessados decorrem da secreção de VEGF (vascular endothelial growth factor) pelas células neoplásicas. Na imunohistoquímica para GFAP destacam-se em negativo, com ocasionais células neoplásicas GFAP positivas englobadas entre os elementos vasculares proliferados. As células endoteliais são positivas para CD34. A redução ou obliteração da luz leva à isquemia do tumor e necrose focal ou extensa. |
GFAP. Células neoplásicas lançam prolongamentos a vasos. Imitando o que ocorre com astrócitos normais, cujos prolongamentos citoplasmáticos fazem contato com vasos para estabelecer a barreira hemoencefálica, os astrócitos neoplásicos também podem relacionar-se a vasos. Seus prolongamentos dispõem-se perpendicularmente à superfície externa de vasos, criando um vago aspecto em paliçada. | |
GFAP. Área necrótica. Nesta pequena área necrótica, a expressão de GFAP é ausente. Depreende-se que, com a morte e autólise da célula, os filamentos intermediários são dissolvidos. |
VIM. Vimentina é um filamento intermediário ubiquitário, expresso também em astrócitos. Ao contrário de GFAP, que é específico destes, a positividade para vimentina não permite diagnóstico da natureza glial da célula. Contudo, nos gliomas, os astrócitos expressam tanto GFAP como VIM. Aqui, o aspecto geral é superponível ao com GFAP, exceto que os vasos também se marcam. |
VIM. Aberrações celulares, gigantismo e lipidização. As células monstruosas do tumor mostram forte positividade citoplasmática para vimentina. Não raro, a reação destaca vacúolos claros, que provavelmente correspondem a lípides (células lipidizadas são comuns em glioblastomas de células gigantes). Para outro exemplo em um raro glioblastoma de cerebelo, clique. | |
Multinucleação, mitoses. | |
VIM. Células fracamente positivas ou negativas. A variabilidade da expressão antigênica é menor com vimentina do que com GFAP. Mesmo assim, algumas células mostram citoplasma claro ou não reagente. | |
Agradecimentos. Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal dos Laboratórios de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza; e de Rotina - Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | TC | Macro | HE |
Masson, reticulina | GFAP, VIM | S-100, CD56, NF | CD34, Ki67 |
Este assunto na graduação | Características de imagem dos glioblastomas | Texto : Glioblastoma de células gigantes | Mais casos : imagem, patologia |
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