Esclerose tuberosa. Túber cortical gigante.
6.   CD34, Ki67
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Masc. 1 a. 9 m.  Clique para TC, RM, macro, HE, tricrômico de Masson, reticulina, LFB-Nissl, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, MAP2, cromogranina, SNF, NF, SMI-32, CD34, Ki67
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CD34.  Vasos.    CD34, como marcador de células endoteliais, demonstra com elegância os capilares deste túber como vasos finos, sem proliferação endotelial. Vários estão circundados por calcificações, que não raro formam um halo completo em torno do vaso.  São também notados vasos maiores, sem particularidades. 
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CD34.  Células.     É conhecido que CD34, uma proteína marcadora oncofetal expressada na fase inicial do desenvolvimento [para textos, clique (1) (2)], pode ser expressada nas células de tumores de baixo grau histológico associados a epilepsia, como ganglioglioma, tumor neuroepitelial disembrioplásico (DNET) e xantoastrocitoma pleomórfico (para links clique). Também o encontramos recentemente em um astrocitoma subependimário de células gigantes, que ocorre quase que só no contexto da esclerose tuberosa. Assim, é de interesse que CD34 marcou a membrana externa de várias células pertencentes a este túber gigante, destacando o contorno das mesmas em considerável detalhe.  Como já discutido em outras seções, fica freqüentemente a dúvida sobre a natureza neuronal, glial ou indefinida destas células. Só algumas células marcam, outras vizinhas ficam negativas. Na literatura não encontramos relato de positividade de CD34 em túberes. 
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Ki-67.   Sendo o túber uma lesão de natureza malformativa, não esperávamos que Ki-67, um marcador de proliferação celular, fosse positivo na lesão. Assim, surpreendeu-nos que um número não desprezível de núcleos marcassem, da ordem de 10 ou mais por campo de médio aumento em algumas áreas,  e algo em torno de 3% no espécime como um todo (estimativa visual sem contagem). Não fica claro a que tipo de células pertenciam (opinamos por astrócitos, sem comprovação). Células com morfologia neuronal clássica não marcaram. Consideramos o achado um indício de que as células do túber não são quiescentes. Não vimos mitoses.  Na literatura encontramos apenas um relato de positividade de Ki-67 em túberes. Ver : Fischer I et al. Glioma-like proliferation within tissues excised as tubers in patients with tuberous sclerosis complex. Acta Neuropathol. 2008 Jul;116(1):67-77. 
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Agradecimentos. Caso estudado com o Prof. Dr. Fábio Rogério.  Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal do Laboratório de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza.    Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Mais imagens deste caso:
TC, RM macro  Macro HE,  Masson, Reticulina LFB - Nissl
GFAP, VIM MAP2, cromogranina SNF, NF, SMI-32 CD34, Ki-67
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Textos:  ASECG,  esclerose tuberosa (1) (2) Banco de Imagens: Neuropatologia da esclerose tuberosa Características de imagem da esclerose tuberosa Esclerose tuberosa, ASECG, mais casos:  Imagem, Patologia
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