ATEROSCLEROSE
A OMS define aterosclerose como doença de artérias
de grande ou médio calibre, caracterizada por alterações
da íntima, representadas por acúmulo de lipídeos,
carboidratos complexos, componentes do sangue, células e material
intercelular.
A aterosclerose é a causa mais comum de trombose de importância
clínica, sendo responsável pelo infarto do miocárdio
e grande parte dos infartos cerebrais, entre outros. O mecanismo
pelo qual a aterosclerose causa trombose é através de disfunção
do endotélio vascular ou de ruptura da capa fibrosa de
uma placa aterosclerótica, o que propicia agregação
de plaquetas sobre o colágeno subendotelial (um dos elementos da
tríade de Virchow).
A OMS define
aterosclerose como doença de artérias de grande ou médio
calibre caracterizada por alterações da íntima representadas
por acúmulo de lipídeos, carboidratos complexos, componentes
do sangue, células e material intercelular.
A íntima de uma artéria normalmente se restringe ao endotélio,
sendo portanto finíssima. Porém, na aterosclerose, a íntima
pode ficar mais espessa que a própria camada média. O espessamento
consiste de tecido fibroso denso e geralmente contém fibras
musculares lisas (aqui não demonstradas). Leva a redução
variável do diâmetro da luz, até obliteração.
O espessamento pode ser difuso ou localizado, formando placas. Estas são
chamadas placas de aterosclerose, placas ateromatosas ou
ateromas.
Na íntima espessada e nas placas é comum a deposição
de lípides, inclusive cristais de colesterol. Os lípides
têm cor amarela e consistência mole, por isso o centro da placa
freqüentemente tem aspecto de papa, que origina o nome da lesão
(atheros = papa em grego). Também é comum
calcificação,
que no corte aparece como material amorfo de cor roxa. Se a calcificação
for extensa, dá consistência quebradiça à artéria,
lembrando casca de ovo. |