|
|
|
Fem. 47 a. Desde 18 anos de idade crises parciais simples, passando a parciais complexas e a tônico-clônicas generalizadas de difícil controle. Acompanhamento imagenológico de 11 anos. |
|
Lesão com aspecto cístico, com calcificação grosseira periférica, localizada na cisterna perimesencefálica à D, e se estendendo à fissura coroidea. Além disso, lesão nodular calcificada intraventricular, a nível do foramen de Monro D, de aspecto incaracterístico. |
Sem contraste | |
|
Não houve alteração significativa das lesões. |
Sem contraste | Com contraste |
|
Na fissura
coroidea D e se estendendo para a cisterna perimesencefálica, lesão
extraaxial de aspecto cístico e com margens indentadas no tecido
nervoso adjacente, com cerca de 2 cm no maior diâmetro. Apresenta-se
com hiposinal em T1 / hipersinal no T2 e FLAIR, demonstrando conteúdo
proteico ou de macromoléculas. Há discreta impregnação
periférica.
No interior do ventrículo lateral D, a nível do foramen de Monro, pequeno nódulo de 1 cm de diâmetro, isointenso em T1/T2, com áreas de ausência de sinal (calcificações) e impregnação pelo gadolínio, cuja exata natureza não é possível determinar pelas características de imagem (achado de exame). |
CORTES CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE (IR pesado em T1). | ||
Neste corte
de IR (inversão / recuperação) pesado em T1, o cisto
epidérmico aparece como lesão cística com hiposinal,
entre a cisterna perimesencefálica e a fissura coroidea à
D, com pequenas indentações adentrando o tecido nervoso,
características deste tipo de lesão.
A pequena lesão intraventricular à D apresenta áreas de ausência de sinal (calcificações, já vistas nas TC), e outras com isosinal, e impregna-se por contraste (ver abaixo). Sua natureza é incerta, podendo corresponder a um pequeno meningioma que não cresceu nos 11 anos de acompanhamento desta paciente. |
T1 COM CONTRASTE | ||
T2. O cisto mostra hipersinal, indicando conteúdo hidratado. | ||
CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE. O cisto mostra hiposinal em T1, com fina orla periférica de impregnação. | |
FLAIR. O cisto epidérmico mostra hipersinal no FLAIR, indicando conteúdo rico em macromoléculas. | |
DIFUSÃO.
O cisto apresenta redução da difusão da água, porque a água está presa às macromoléculas. Por isso, aparece com hipersinal. A água livre, como o líquor dos ventrículos, aparece em negro. |
CORTES SAGITAIS. Notar o cisto epidérmico com hiposinal em T1 e leve impregnação periférica. A pequena lesão intraventricular impregna-se forte e homogeneamente pelo gadolínio. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Para histologia deste caso, clique » |
Características de imagem dos cistos epidérmicos |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Casos Complementares |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Casos Complementares |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
|
|