|
|
|
O material enviado consistia de três fragmentos. A lâmina mais representativa foi escaneada e está demonstrada abaixo. O retângulo amarelo está detalhado na foto seguinte. As microfotografias foram obtidas dos três fragmentos. |
CISTO EPIDÉRMICO. No presente caso, o cisto é constituído só por material córneo calcificado em contato direto com o tecido nervoso, onde causa intensa gliose reacional. O epitélio plano estratificado do cisto desapareceu e as escamas córneas são escassas em meio às concreções calcáreas. | |
LAMELAS CÓRNEAS. São de observação mais difícil neste caso, pois o epitélio do cisto já desapareceu (portanto, a produção de células córneas cessou), e as lamelas existentes estão em sua maior parte calcificadas. O material córneo induz reação inflamatória crônica e gliose no tecido nervoso em volta do cisto. |
CALCIFICAÇÕES. Eram visíveis nas imagens de tomografia desde 1992. Nas imagens de RM as calcificações não produzem sinal e sua observação é mais difícil. |
CALCIFICAÇÕES NO CISTO. São na maior parte grosseiras, em meio a tecido fibroso denso ou a tecido gliótico. Foi observada uma única pequena área de tecido ósseo. Em outras áreas, as calcificações formam fino pontilhado basófilo. | |
CALCIFICAÇÕES EM PEQUENOS VASOS. São observadas em pequenas artérias, arteríolas e capilares nas proximidades. Microcalcificações em pequenos vasos do hipocampo e dos núcleos da base são corriqueiras em material de autópsia, principalmente em idosos. No presente caso o achado é muito expressivo, fazendo supor que a presença do cisto tenha favorecido o fenômeno. | |
As microcalcificações abaixo ocorrem em uma área interpretada como a parte inferior do putamen (ver imagens de RM). Pequenas concreções confluem, desenhando a rede capilar da substância cinzenta. | |
GLIOSE reacional inespecífica e densa em volta do cisto, chega a lembrar um astrocitoma pilocítico. É compatível com a longa duração da lesão, demonstrada em imagens de tomografia computadorizada (mais de 10 anos). | |
CISTOS EPENDIMÁRIOS. Nesta região há células ependimárias em meio à gliose, formando agrupamentos sólidos ou pequenos cistos com conteúdo homogêneo e eosinófilo. Podem ser consideradas como reação inespecífica do epêndima do corno inferior do ventrículo lateral ao estímulo inflamatório crônico. | |
TECIDOS VIZINHOS. Córtex do hipocampo (provavelmente setor CA2) nas fotos de cima e fascia dentata nas de baixo, sem particularidades. | |
Para TC e RM desta paciente, clique » |
Características de imagem dos cistos epidérmicos |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Casos Complementares |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Casos Complementares |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
|
|