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cavernoma de vias ópticas |
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Masc. 51 a. Hígido até abril de 2002, quando passou a sentir cefaléia e diminuição da acuidade visual do olho E. Aspecto intraoperatório: lesão infiltrativa amarelo-acastanhada de N. óptico E, quiasma e trato óptico E, sangrante, de consistência mole. |
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CORTES CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE. O N. óptico E. está aumentado de volume e com hipersinal em comparação com o D. No corte mais posterior (fileira de baixo), na altura do quiasma, há espessamento maior do nervo, com focos de hipersinal (provavelmente metemoglobina), que se estendem à cisterna supraselar. Há dilatação do sistema ventricular supratentorial. | |
CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE. Envolvendo o N. óptico E e o quiasma, lesão com hipersinal em T1, com metemoglobina (porção posterior mais hiperintensa), em relação topográfica com o segmento A1 da A. cerebral anterior E. | |
DP.
Densidade de prótons é a melhor seqüência para
vasos, que se destacam pelo vazio de sinal ou flow void.
No primeiro corte, nota-se a lesão como pequena área brilhante (metaHb). Logo atrás há uma estrutura com ausência de sinal (por flow void), que poderia corresponder a uma dilatação aneurismática. No segundo corte, superior ao primeiro, nota-se a relação entre a lesão com hipersinal e o segmento A1 da A. cerebral anterior E. O trato óptico E. mostra pequeno foco de hipersinal na porção anterior, junto à lesão. |
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T2. Mesmos cortes, mostrando no primeiro a lesão e, no segundo, o trato óptico E com pequenos focos de hipersinal (setas). | |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE. Mostram a lesão com hipersinal no N. óptico E, estendendo-se à cisterna supraselar. | |
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CORTES CORONAIS. Mostram, no primeiro corte (fileira de cima), lesão circunscrita na espessura do N. óptico E, com hipersinal em T1. Não há impregnação por contraste. Em T2, há hipersinal na porção central do N. óptico E, sugerindo lesão com maior hidratação. No corte seguinte, ao nível do quiasma (fileira do meio), a lesão mostra-se bem delimitada, restrita à via óptica e com sinal heterogêneo em T1 e T2. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE. | ||
COMPARAÇÃO
DA LESÃO NOS PLANOS CORONAL E
AXIAL
(T1 COM CONTRASTE) |
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CORTES SAGITAIS, | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
COMPARAÇÃO DE DUAS DATAS (T1 SEM CONTRASTE). A lesão sofreu discreta redução de volume e parece melhor delimitada, com menos metemoblobina no segundo exame. | |
16/7/02 | 28/1/03 |
Comentário. O caso ofereceu dificuldades diagnósticas. Na primeira RM, a pequena lesão na topografia do trato óptico E e adjacente à A. cerebral anterior E apresentava focos hiperintensos em T1 e T2. Estes foram sugestivos de metemoglobina devida a sangramento ou trombose, ou resultantes de fluxo lento e turbilhonado em uma lesão aneurismática. Contudo, a angiografia digital na época da primeira RM foi normal. Neste primeiro exame não foi utilizado contraste. Na segunda RM, não houve aumento de volume da lesão, pelo contrário, houve pequena redução. A lesão parece melhor delimitada e com menos metemoglobina. Não há impregnação por contraste. Os achados são mais sugestivos de uma lesão vascular do tipo cavernoma ou angioma cavernoso das vias ópticas ou, menos provavelmente, um tumor com áreas cavernomatosas. |
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