Neupatimagem-UNICAMP

Glioblastoma de células gigantes frontal E

Masc. 20 a. Cefaléia de forte intensidade há alguns meses, vômitos.

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, 14/9/2003

Grande lesão cística na substância branca do lobo frontal E, com borda espessa, irregular, grosseira, sólida, e hiperdensa, provavelmente devido a sangramento. O centro da lesão é hipodenso, podendo representar conteúdo líquido ou necrótico. Há impregnação da periferia por contraste.

Sem contraste	Com contraste

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, 9/9/2003

Repete as características já observadas na TC. Lesão no lobo frontal E, com efeito de massa, desviando as estruturas da linha média. A borda é espessa, irregular e impregna-se fortemente pelo gadolínio. Nota-se hipersinal em T1 na parede da lesão, podendo representar sangue (metemoblobina) ou macromoléculas. O centro tem conteúdo levemente mais hiperintenso que o líquor em T1 (indica maior concentração de proteínas ou macromoléculas). Há grande halo de edema perilesional da substância branca.

CORTES AXIAIS
T1 SEM CONTRASTE	T1 COM CONTRASTE

Em T2, o conteúdo fortemente hidratado do cisto dá hipersinal semelhante ao do líquor. No FLAIR, o sinal é intermediário entre o do líquor (que é suprimido nesta seqüência) e o do edema da substância branca. Isto indica conteúdo de macromoléculas, pois, se fosse só água livre, como o líquor, o conteúdo do cisto daria ausência de sinal.
T2	FLAIR

CORTES CORONAIS
T1 COM CONTRASTE	T2

CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, 26/3/2004

Controle após 6 meses da cirurgia, mostrando lesão residual cística, com fina orla de captação periférica de contraste. A captação foi sugestiva de tumor residual, optando-se por reintervenção.