Neupatimagem-UNICAMP

Ganglioglioma sólido-cístico parietal D

Fem. 29 a. Crises convulsivas há vários anos, controladas por medicação e parestesias em membro inferior esquerdo.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, 4/2008

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Com contraste. Grande lesão cística parietal D, atingindo desde a parede do ventrículo lateral até a superfície cerebral. No último corte (mais superior), nota-se pequena formação sólida na parede do cisto, que se impregna por contraste. Não há impregnação do restante do cisto, que é preenchido por líquido com densidade semelhante à do líquor. Apesar do grande volume da lesão, há pouco desvio da linha média, sugerindo lento crescimento.

Sem contraste

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, 2/2007

Lesão cística volumosa parietal D, com nódulo mural , causando discreto efeito de massa e desvio das estruturas medianas. O conteúdo do cisto é aquoso, mostrando em T1 sinal levemente maior que o do líquor ventricular. Em FLAIR, há hipersinal do líquido do cisto, indicando macromoléculas. Em comparação, o líquor dos ventrículos, composto por água livre, tem sinal totalmente suprimido nesta sequência. O componente sólido do tumor é pequeno, situado no córtex cerebral paramediano à D. Tem isossinal em T1 e T2, e impregna-se fortemente pelo contraste. Contudo, não há impregnação da parede do cisto, indicando que nesta não há tumor. O cisto tem características insuflantes (expansão com compressão das estruturas vizinhas) e, provavelmente, originou-se da secreção de líquido com macromoléculas pelo nódulo sólido. Não há edema da substância branca peritumoral, sugerindo que o crescimento foi muito lento, permitindo acomodação do tecido nervoso.