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Fem.
5 a.
Em 2/12/99 – alteração progressiva da marcha e cefaléia há 15 dias, vômitos, tonturas. Realizada derivação ventrículo-peritonial de urgência. Exame neurológico: paralisia facial E, nistagmo horizontal, força muscular e tônus normais. RM – lesão sólido-cística em ângulo ponto-cerebelar E. Em 9/12/99 retirada parcial de tumor sólido com invasão dos pedúnculos cerebelares médio e inferior E. Fez radio e quimioterapia. Em 2000 recidiva, com crescimento rápido até 2004. Em 2006 – está fora de terapia há 4 a 6 m, atualmente sem sintomas. |
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Sem contraste. Grande lesão sólido-cística no hemisfério cerebelar E, com nódulo sólido isodenso ao tecido cerebelar. Há dois grandes cistos, um mais externo (lateral), outro mais interno (medial). Intensa hidrocefalia supratentorial (ventrículos laterais e IIIº ventrículo), devida à obstrução do IVº ventrículo pelo efeito de massa da lesão. Pela gravidade da hipertensão intracraniana, procedeu-se imediatamente à DVP e não há exame com contraste. | ||
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Sem contraste. Procedeu-se a biópsia da lesão. Exame semelhante ao anterior, com esvaziamento de um dos cistos e alívio da hidrocefalia. | ||
Com contraste. Há forte impregnação do nódulo tumoral sólido, que está centrado no pedúnculo cerebelar médio E, e desloca a ponte. | ||
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Exame correspondente à primeira TC, mas após derivação liquórica. |
MELHORES CORTES - AXIAIS. Grande tumor sólido-cístico no hemisfério cerebelar E com nódulo sólido fortemente impregnado por contraste. Há dois grandes cistos, o mais externo (lateral) deve representar represamento de líquor na cisterna ponto-cerebelar, portanto, um cisto aracnóideo. O mais interno deve pertencer ao próprio tumor. A parede deste cisto impregna muito pouco, talvez por ser tão delgada. Em T1 sem contraste a parte sólida tem discreto hiposinal em relação ao tecido cerebelar. Em T2 há forte hipersinal, indicando o caráter hidratado da neoplasia, na qual observam-se vários pequenos cistos. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
FLAIR.
A porção sólida do tumor tem forte sinal devido ao
caráter hidratado, e mostra textura heterogênea, com pequenos
cistos. Os dois cistos grandes comportam-se de forma diferente. O
maior e mais interno tem forte hipersinal, indicando alta concentração
de macromoléculas. Este cisto deve pertencer ao tumor. Já
o cisto lateral tem sinal menos intenso, indicando que o conteúdo
é mais aquoso, próximo ao do líquor. Isto ocorre porque,
no FLAIR, há supressão do sinal da água livre, como
a dos ventrículos, que aparece sem sinal.
No corte pelos hemisférios cerebrais nota-se ainda grande hidrocefalia apesar da derivação. A substância branca periventricular apresenta-se brilhante, indicando maior grau de hidratação. Isto se deve à transudação liquórica transependimária pela hipertensão do líquor nos ventrículos. O líquor filtra-se através do epêndima e causa edema intersticial da substância branca periventricular. |
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CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE. | |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM E COM CONTRASTE. | |
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
FLAIR | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
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