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Masc. 7 a. Há 3 meses crises parciais temporais, crises parciais em hemicorpo D, passando a crises tônico-clônicas generalizadas, resistentes à medicação. Cefaléia e vômitos. Operado duas vezes com diagnóstico histopatológico de astrocitoma difuso de baixo grau, padrão predominantemente protoplasmático. Ficou com dor talâmica D, dificuldade de fala, de memória e motora. Voltou a apresentar crises epilépticas. |
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Grande lesão situada na profundidade do hemisfério cerebral E, arredondada, hipoatenuante, de limites levemente borrados. Chega ao corno posterior do ventrículo lateral E, mas não o penetra. Apresenta efeito de massa, com discreto desvio das estruturas da linha média. Com contraste, não há impregnação. |
Sem contraste | Com contraste |
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MELHORES CORTES, CORONAIS. Lesão situada na profundidade do hemisfério cerebral E, entre a ínsula e o tálamo. É hipointensa em T1 e hiperintensa em FLAIR, indicando alto grau de hidratação. Não se impregna por contraste. Tem limites relativamente nítidos, sendo de textura mais homogênea nas regiões anteriores (cortes da fileira de cima). Na região mais posterior adota aspecto microcístico lembrando favo de mel. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
FLAIR.
Nesta seqüência há hipersinal da água intersticial no tecido, e supressão da água livre, como a dos ventrículos e cisternas. Na parte central microcística do tumor há perda de sinal, indicando hidratação tão alta que se aproxima da água livre. |
AXIAIS. O caráter microcístico na região posterior da massa neoplásica é visível no corte em T1 com contraste. Há forte impregnação dos plexos coróideos, como esperado, mas o tumor não capta contraste, indicando preservação da barreira hemoencefálica, uma característica dos astrocitomas difusos de baixo grau. Tanto em T2 como em DP (densidade de prótons) o tumor dá intenso hipersinal, levando à perda das diferenças de textura. Em T2 brilha a água livre, indicando que o tumor é muito aquoso. DP mede a quantidade absoluta de água no tecido e dá resultado análogo ao de T2. | ||
T1 COM CONTRASTE | T2 | DP |
SAGITAIS. Ausência de impregnação por contraste. Com contraste são realçados pequenos vasos intratumorais, mas não há impregnação difusa do tecido neoplásico propriamente dito. Para isto seria necessário que a barreira hemoencefálica estivesse alterada, que não é o caso. Focos de impregnação por contraste em um astrocitoma difuso grau II são sinal de anaplasia, ou seja, progressão para graus histológicos mais elevados (III ou IV). Para critérios histológicos de graduação dos astrocitomas difusos, clique. Para casos de astrocitoma anaplásico, com impregnação focal ou difusa, clique (1) (2) (3). | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Obs. O termo realce é usado para contraste contido nos vasos, e impregnação quando há extravasamento de contraste para o interstício. |
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CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | |
DP | |
CORTES CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE. Controle 4 meses após a segunda cirurgia, com persistência de tecido neoplásico. Lacuna cirúrgica é melhor visível no corte à E na segunda fileira. Tumor continua não se impregnando por contraste. | |
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