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Microscopia
eletrônica deste
material, apesar de enviado já fixado em formol, foi de grande valia
para estabelecer a natureza do material depositado no citoplasma das células
neoplásicas. Demonstrou ser constituído de grânulos
finos permeando entre as organelas, que afastava os filamentos intermediários
do citoesqueleto para a periferia. As características ultraestruturais
levantaram a hipótese de glicogênio, depois confirmada pela
reação do PAS sem
e com diastase. Também revelou a ausência de membrana
limitante, afastando a possibilidade de vacúolos autofágicos.
Estes achados mostram que, mesmo material de biópsias correntes, não imediatamente preservadas em glutaraldeído, como é ideal, pode ser muito útil no estudo ultraestrutural de tumores do sistema nervoso. |
A área rica em glicogênio aparece mais eletrolucente e pobre em organelas que o citoplasma em volta. Não há membrana limitante. Os grânulos de glicogênio são finos, homogêneos, de tamanho comparável, mas menos eletrodensos que os ribossomos. |
O material acumulado afasta as organelas, como mitocôndrias, para a periferia. No meio do glicogênio observam-se principalmente ribossomos livres ou em rosetas, e cisternas do retículo endoplásmico liso ou rugoso, freqüentemente dilatadas. |
Outros exemplos. |
Grânulos de glicogênio aparecem como diminutas partículas de eletrodensidade intermediária, homogênea e finamente divididas, dispersando organelas. |
Filamentos intermediários são o principal constituinte do citoesqueleto. No caso de astrócitos, são representados pelo GFAP (proteína glial ácida fibrilar) e vimentina, ambos demonstráveis por imunohistoquímica. |
Pseudoinclusões intranucleares são insinuações de citoplasma por dobras da membrana nuclear, dando a impressão de estruturas intranucleares. A natureza citoplasmática fica óbvia ao observar-se organelas, como ribossomos e mitocôndrias. |
Uma dobra da membrana nuclear originando uma pseudoinclusão é vista neste plano de corte perpendicular. No interior, vêem-se ribossomos e cisternas dilatadas do retículo endoplasmático. |
Prolongamentos citoplasmáticos com grande concentração de filamentos intermediários arranjados em feixes multidirecionados, lembrando os fios de uma corda. |
Comparativo com inserção de IH para vimentina, mostrando um prolongamento celular dirigido a vaso. |
Caso do Hospital da Santa Casa de Limeira, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima e Paulo Roland Kaleff. |
Para mais imagens deste caso: | TC | HE, PAS | IH |
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