Xantoastrocitoma  pleomórfico temporal com acúmulo citoplasmático de glicogênio 3.  Imunohistoquímica
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GFAP.

Proteína glial ácida fibrilar, característica de astrócitos, aqui positiva forte e difusa no citoplasma das células neoplásicas.  As células se distribuem em torno de vasos formando coroas e dando aspecto pseudopapilífero ao tumor. 

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Coroas  perivasculares.  Há intensa relação das células com vasos, como é habitual nos astrocitomas em geral.  No presente caso os vasos são anômalos, freqüentemente espessados, com proliferação endotelial, formando múltiplas luzes no plano de corte.  Células neoplásicas, mesmo muito atípicas, lançam prolongamentos às paredes vasculares. 
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Depósitos citoplasmáticos.  Como já demonstrado em outras páginas com PAS e microscopia eletrônica, os depósitos são de grânulos de glicogênio dispersos entre organelas. Filamentos intermediários são escassos nestas áreas, mas abundantes fora delas, o que se confirma aqui por GFAP, e no quadro abaixo por vimentina. 
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Pseudoinclusões intranucleares.  Dobras da membrana nuclear que introduzem uma lingüeta de citoplasma na área do núcleo, criando ilusão de uma inclusão intranuclear.  Como é só uma questão de plano de corte, são chamadas pseudoinclusões. Ver equivalente em microscopia eletrônica
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VIM. Com vimentina, aspectos semelhantes aos já demonstrados com GFAP. 
Relação entre células e vasos. Células, mesmo muito anômalas, lançam 'pés sugadores' aos vasos próximos. 
Depósitos citoplasmáticos de glicogênio. Criam áreas arredondadas VIM negativas. 
Pseudoinclusões. Lingüetas de citoplasma em invaginações da membrana nuclear. 
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NSE. Enolase neurônio-específica, aqui positiva no citoplasma dos astrócitos neoplásicos. 
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CD34. Além de marcar a luz de vasos através da membrana das células endoteliais, CD34 tem sido relatado em tumores e lesões crônicas do SNC associadas a epilepsia. Para textos e fotos de casos, clique. Aqui, observamos positividade para esta proteína de membrana em várias áreas deste xantoastrocitoma. 
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CD34. A marcação é na superfície das células neoplásicas e só algumas são positivas, havendo áres totalmente negativas, mesmo que nestas os vasos estejam delineados pela reação. 
CD34. Áreas negativas. Em muitas áreas apenas o endotélio vascular aparece marcado. 
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Ki-67. Com este marcador de proliferação celular, que é positivo em núcleos de células que entraram no ciclo de divisão celular, observam-se apenas muito poucos núcleos marcados, muito menos do que se esperaria pelo intenso grau de atipia que caracteriza este tumor. Isto indica baixa tendência ao crescimento tumoral, e está em concordância com a pobreza de mitoses. 
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p53. Muitas áreas são totalmente negativas, outras mostram marcação de certas células e não de outras. As células com núcleos marcados estariam acumulando uma proteína p53 anômala, que não pode ser degradada, ao contrário da p53 normal. Esta proteína anormal não estaria exercendo sua função de guardiã do genoma e não induziria a apoptose das células neoplásicas.  Assim, permitiria permanência de células com mutação do gene p53, favorecendo a progressão do tumor. 
Para valorizar a positividade da reação é conveniente ter lado a lado núcleos marcados (marrons) e não marcados (azuis). 
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Caso do Hospital da Santa Casa de Limeira, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima e Paulo Roland Kaleff.
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 Para mais imagens deste caso: TC HE, PAS ME
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Características de imagem dos xantoastrocitomas Textos sobre xantoastrocitoma pleomórfico (1) (2) Xantoastrocitomas - mais casos: neuroimagem, neuropatologia
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