Xantoastrocitoma  pleomórfico  com diferenciação  lipomatosa.     2 - Imunohistoquímica
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GFAP. Positivo nas células tumorais, tanto nas com citoplasma sólido como nas lipidizadas (nestas, desde células com citoplasma finamente vacuolizado até as com vacúolo único). Demonstra a natureza astrocitária das células contendo lípides. 
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GFAP.  Positividade em células xantomatosas. Em algumas é possível observar coexistência de pequenos vacúolos com outro bem maior. 
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GFAP.  Positividade em células com vacúolo central único. 
GFAP.  Positividade variável em áreas vizinhas. 
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GFAP.  Proliferação vascular.  Capilares proliferados destacam-se pela negatividade das células endoteliais hiperplásicas. 
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VIM. Resultados semelhantes aos com GFAP, com positividade difusa e menos seletiva.  Demonstra bem as células lipidizadas, especialmente vacúolos pequenos nas células xantomatosas. Em várias células é possível notar coalescência de vacúolos pequenos para formar os maiores. 
VIM.  Coexistência de vacúolos pequenos e grandes. Coalescência de vacúolos. 
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VIM.  Atipias nucleares
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S-100. Resultados semelhantes aos com GFAP e VIM, mas positividade bem menos intensa. Várias células com grande vacúolo mostram positividade citoplasmática, destacando-se em cortes tangenciais como um anel marcado de espessura variável.
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NSE. Negativo nas células neoplásicas. Positivo no tecido nervoso periférico ao tumor. 
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SNF. Ao contrário do que seria esperado num tumor de origem astrocitária, sinaptofisina, um marcador de neurônios, mostrou-se positivo em várias células tumorais, especialmente nas células com vacúolo grande. A positividade é citoplasmática, geralmente granular.  Um trabalho recente demonstrou positividade para SNF em 38% de 40 xantoastrocitomas.  Cromogranina foi negativa em todos. 
  • Giannini C et al.  Immunophenotype of pleomorphic xanthoastrocytoma.  Am J Surg Pathol. 26: 479-85, 2002. 
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AE1AE3. Um coquetel de anticorpos contra queratinas de alto e baixo peso molecular, AE1AE3 foi positivo em várias células lipidizadas, demonstrando inclusive pequenos vacúolos no citoplasma marginal ao grande vacúolo central. Apenas algumas células reagem.
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EMA. Antígeno epitelial de membrana, resultados semelhantes aos com AE1AE3, outro marcador de células epiteliais. 
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CD-34. Marca endotélio, demonstrando a rede vascular do tumor. Negativo em células tumorais. Ver, porém, caso de xantoastrocitoma complexo em que CD34 foi positivo nas células neoplásicas. 
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Ki-67. Positivo em pequena proporção dos núcleos, sugerindo baixa capacidade proliferativa. 
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p53. Positivo em alguns núcleos, variável conforme a área. 
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Comentário. Este caso apresenta aspectos histológicos e imunohistoquímicos pouco usuais. O que mais chama a atenção é o acúmulo lipídico abundante nas células astrocitárias chegando a formar um grande vacúolo central, como em adipócitos maduros.  Ver a este respeito um ependimoma anaplásico com diferenciação lipomatosa.  Este xantoastrocitoma tinha arcabouço de fibras reticulínicas em certas áreas e, mais raramente, fibras colágenas. Em IH, é digna de nota a positividade para antígenos epiteliais (AE1AE3, EMA), e para sinaptofisina, um antígeno considerado específico para neurônios. 
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Para mais imagens deste caso:  RM HE e colorações 
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