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4. Imunohistoquímica para CD34, 1A4, Ki-67, p53 |
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CD34.
Positividade em células e vasos.
CD34 é um bom marcador de endotélio e evidencia os vasos do tumor. Porém, no presente caso, também marca áreas de tecido neoplásico. É conhecido que CD34 pode ser positivo em gliomas de baixo grau e outras lesões associadas a epilepsia. Para mais sobre este assunto, clique. Na foto ao lado observamos marcação dos pequenos vasos do tumor, e também áreas ricas em células positivas, que dão ao tecido tom marrom difuso. Detalhes abaixo para células e vasos. |
CD34.
Positividade em células.
As células marcadas têm morfologia de astrócitos, com corpo celular pequeno e longos prolongamentos, mas é difícil observar relação dos mesmos com vasos. Astrócitos normais ou neoplásicos habitualmente enviam prolongamentos a vasos das proximidades ('pés sugadores'). |
CD34. Positividade em células. Como a marcação é restrita a só algumas células, favorece observar detalhes morfológicos. Não fica claro se as células não marcadas seriam da mesma natureza das marcadas. Poderiam ser de outra linhagem, como oligodendrócitos? Também não sabemos se estas mesmas células expressam GFAP ou VIM (seria necessário trabalhar com dupla marcação). A reação mostra que as células têm prolongamentos muito finos e delicados. Por vezes, observam-se áreas de marcação difusa do tecido, como em um neurópilo, mas os pericários das células responsáveis não são identificados. | |
CD34.
Positividade em vasos.
A marcação habitual de vasos por CD34 demonstra a rica vascularização do tumor. A distribuição é irregular, e os vasos não raro formam pequenos grupos, como se fosse um vaso só com várias luzes. |
1A4.
Positividade em vasos. Este anticorpo reconhece actina de músculo liso. Para breve texto, clique. No presente caso, marcou os vasos, como esperado. Porém, destacou também algumas células tumorais, à semelhança do já demonstrado acima para CD34. |
1A4. Positividade em células neoplásicas. As células que aparecem marcadas por 1A4 são morfologicamente muito semelhantes às vistas com CD34, no quadro acima. O aspecto é nitidamente astrocitário, com corpo celular pequeno e citoplasma extremamente ramificado em prolongamentos muito delicados. Novamente, sentimos falta da antecipada relação com vasos, se se trata realmente de astrócitos. | |
Ki-67. A positividade nuclear para este marcador de proliferação celular foi estimada em cerca de 10% em média, levando em consideração vários campos e sem contagem. O índice é superior ao que se esperaria para um tumor de baixo grau (OMS grau I). | |
Ki-67 - Mitoses. Foram observadas raras mitoses típicas, o que não havia sido visto com HE. | |
p53. Observaram-se núcleos marcados da ordem de 1-2% do preparado. Sugere que mutações deste gene não devem ser básicas para o desenvolvimento do tumor, pelo menos não no presente exemplo. | |
Agradecimentos. Caso enviado em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. Bruno Cunha Pires, Laboratório CEDAP, Feira de Santana, BA. Estudo imunohistoquímico realizado por cortesia do Laboratório Multipat, Campinas, SP. Aos colegas Prof. Dr. José Vassallo e Dr. Leandro Luiz Lopes de Freitas, nosso reconhecimento. |
Para mais imagens deste caso: | |||
TC | HE, texto | Colorações | IH - GFAP, VIM, SNF |
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