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Masc. 37 a. Gânglio simpático normal. Clique para HE, Masson, reticulina, PAS, LFB-Nissl, MAP2, NF, SMI-32, SNF, cromogranina, S-100. |
Reticulina. Aumento fraco do gânglio simpático. A impregnação argêntica para fibras reticulínicas (para procedimento técnico, clique), neste baixo aumento, demonstra a cápsula e as áreas do gânglio ocupadas pelos feixes de axônios, que aparecem levemente arroxeadas pela riqueza em reticulina. Os corpos celulares dos neurônios ficam claros, pois as células não se impregnam. Para breve texto sobre fibras intersticiais do tecido conjuntivo, que inclui fibras reticulínicas, clique. |
Reticulina. Neurônios. Os corpos celulares dos neurônios aparecem praticamente em negativo na impregnação pela prata, que marca fibras reticulínicas contornando os neurônios. Estas estão associadas às células satélite, melhor documentadas em imunohistoquímica para proteína S-100. | |
Reticulina. Axônios amielínicos em corte longitudinal. Os axônios amielínicos que cursam através do gânglio simpático são intercalados por finas fibras reticulínicas que se impregnam pela prata. No corte longitudinal, o aspecto sinuoso se deve à perda, após a retirada cirúrgica, da tensão a que estes estão naturalmente submetidos no gânglio in situ. | |
Axônios amielínicos em corte transversal. Em corte transversal, as células de Schwann e os axônios amielínicos que elas abrigam não se impregnam. A reação demonstra o fino reticulado de fibras entre as células de Schwann. | |
PAS. A reação histoquímica do PAS (ácido periódico + reativo de Schiff) (para procedimento técnico, clique), que demonstra grupos açúcar, foi usada aqui para documentar os grânulos de lipofuscina acumulados no citoplasma dos neurônios simpáticos. A lipofuscina é um polímero de lípides complexos derivados de organelas ou macromoléculas degeneradas da célula, que fica estocada indefinidamente. Como é quimicamente inerte, não parece prejudicar o metabolismo celular e acumula-se em células que não se dividem, como neurônios, miocardiócitos e hepatócitos. Para lipofuscina em outros tipos de neurônios (1)(2)(3) e em microscopia eletrônica (1)(2)(3), clique. | |
PAS. Neurônios. Os grânulos de lipofuscina são bem individualizados. Ficam concentrados em uma área geralmente oposta ao núcleo, este não raro excêntrico. | |
PAS. Axônios. Além da lipofuscina, o PAS destaca a membrana basal das células de Schwann, que envolvem os delicados axônios amielínicos. Uma célula de Schwann pode abrigar vários axônios amielínicos e os núcleos pertencem a elas. Para axônios amielínicos em microscopia eletrônica, clique (1)(2). | |
Agradecimentos. Material estudado conjuntamente com o residente de primeiro ano Gabriel Villas-Bôas dos Santos Tabosa. Processamento histológico e lâminas HE pelo pessoal do Laboratório de Rotina: Mariagina de Jesus Gonçalves, Maria José Tibúrcio, Guaracy da Silva Ribeiro, Fernando Wagner dos Santos Cardoso, Viviane Ubiali, Fernanda das Chagas Riul e Vanessa Natielle Pereira de Oliveira. Colorações especiais pela técnica Tayna Takahashi Santos. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens de gânglio simpático: | |||
HE | Tricrômico de Masson, neurônios | Idem, nervos simpáticos | Reticulina |
PAS | LFB-Nissl | MAP2 | NF |
SMI-32 | SNF | Cromogranina | S-100 |
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