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Vimentina. Este filamento intermediário do citoesqueleto, expressado em muitas linhagens celulares (para breves textos, clique (1) (2), também o é pelos astrócitos, tornando-o de grande utilidade no estudo do tecido nervoso e de tumores. Nos preparados abaixo documentamos a distribuição da vimentina no córtex cerebral e substância branca. A vimentina marca com notável precisão os astrócitos fibrosos e protoplasmáticos e suas relações com vasos e neurônios. As imagens têm mais nitidez que as com GFAP (em outra página) e o fundo é mais limpo, talvez porque os prolongamentos mais finos não aparecem, como com GFAP. As diferenças entre astrócitos fibrosos e protoplasmáticos ficam mais claras, assim como os contornos celulares. Também é discutível se todos astrócitos expressam igualmente vimentina e GFAP. Fica-se com a impressão que o número dos positivos para GFAP é maior. |
Córtex parietal. Aumento fraco (objetiva 4). As próximas 4 fotos mostram córtex parietal em 4 alturas, superficial, intermediária, profunda e substância branca. No terço superficial, com a leptomeninge na margem superior, chama a atenção a densidade de astrócitos fibrosos na camada molecular. Seus prolongamentos formam uma espessa trama, e alguns dos corpos celulares são maiores e mais elaborados. Detalhes em outros quadros. Logo abaixo, há virtual desaparecimento dos astrócitos fibrosos, que ficam limitados a células isoladas; passa a destacar-se a rede capilar do córtex. Nas camadas inferiores do córtex aparecem astrócitos protoplasmáticos, com alguns fibrosos. Na substância branca são novamente esparsos, predominando os fibrosos. |
Camada molecular e camada granular externa. Detalhes. |
Córtex - metade superior. Detalhes. |
Córtex - metade inferior. Detalhes. |
Substância branca. Detalhes. |
Detalhes. A seguir, campos semelhantes em objetivas mais fortes. |
Camada molecular |
Camada molecular em córtex frontal. - |
Camada molecular - aumento forte. | |
Camada granular externa. |
Córtex - metade inferior. Abundantes astrócitos protoplasmáticos. |
Substância branca. |
Astrócitos. Vimentina permite diferenciar nitidamente astrócitos fibrosos e protoplasmáticos, em nossa opinião, melhor até que GFAP. No astrócito protoplasmático, os prolongamentos são borrados, os limites pouco precisos, parecendo uma nuvem. Os fibrosos têm prolongamentos bem delimitados e as ramificações dicotômicas são claramente visíveis. | |
Astrócitos fibrosos. Abaixo, exemplos. Comparar com GFAP. | |
Astrócitos protoplasmáticos. Comparar com GFAP. | |
Relações astrócito - vaso. A clássica relação entre prolongamentos astrocitários e vasos é demonstrada com abastança neste preparado para vimentina. A vimentina marca também as células do vaso, desta forma o aspecto final fica diferente do com GFAP, onde só o componente astrocitário é positivo. Mas ambos mostram o contato íntimo entre as células conjuntivas e neurais que é a base da barreira hemoencefálica. | |
Relações astrócito - neurônio. O íntimo contato entre astrócitos e neurônios é também elegantemente evidenciado por vimentina, mormente para astrócitos protoplasmáticos, cujos prolongamentos parecem circundar ou abraçar as células neuronais. Isto ilustra a forte dependência dos neurônios em relação aos astrócitos, responsáveis pela manutenção de meio iônico e químico propício à atividade elétrica neuronal. Comparar com GFAP. | |
Agradecimentos. Preparações imunohistoquímicas do Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, pelas técnicas Ana Cláudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. |
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