Sarcoidose  cérebro-espinal
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Fem.  54 a.  Parestesia e paresia progressiva em membro inferior esquerdo nos últimos 10 meses.  Discreta parestesia e fraqueza em região distal de membro superior esquerdo. Há 9 meses em cadeira de rodas. Nega dor. Possível constipação acentuando-se nos últimos meses.  Exame neurológico – monoparesia crural esquerda, força muscular grau 3,  hipoestesia em membro inferior esquerdo. Sinal de Romberg positivo.  Ressonância magnética de crânio, coluna cervical e lombar, abaixo. Foi realizada uma pequena biópsia da lesão expansiva na convexidade cerebral direita, que revelou processo granulomatoso, no qual não foram demonstrados bacilos, fungos ou parasitas metazoários. Clique para HE, tricrômico de Masson e imunohistoquímica.   Tomografia computadorizada de tórax revelou ausência de lesões pulmonares. O diagnóstico de sarcoidose foi considerado como o mais provável, face à exclusão de outras doenças. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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As seqüências com contraste são as mais esclarecedoras da grande extensão das lesões. A que chama mais atenção é uma grande área superficial sobre a convexidade do hemisfério cerebral direito, afetando partes dos lobos frontal, parietal e temporal. Está baseada na leptomeninge e/ou dura-máter e é bem delimitada em relação ao córtex adjacente. Esta área havia sido interpretada como neoplásica (hipóteses - meningioma em placa, linfoma) e foi alvo da biópsia diagnóstica. Contudo, há impregnação de múltiplas outras áreas da leptomeninge, principalmente do tronco cerebral, estendendo-se ao mesencéfalo, região hipotalâmica, fissura de Sylvius direita envolvendo a artéria cerebral média e fissura interhemisférica ao nível dos giros retos. As lesões se estendem à medula espinal cervical, onde formam massas com considerável compressão do parênquima medular. 
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Melhores cortes,  AXIAIS, T1  COM  CONTRASTE. 
CORONAIS
SAGITAIS
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Nas demais seqüências, só a lesão meníngea superficial à direita é bem notada, causando desvio das estruturas da linha média. Tem isossinal ao córtex cerebral em T1, hipossinal em T2 e FLAIR. Nestas duas últimas também se evidencia edema da substância branca do hemisfério pela compressão e efeito de massa da lesão maior. 
T1  SEM  CONTRASTE  T1  COM  CONTRASTE  T2  FLAIR 
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COLUNA  CERVICAL, SAGITAIS. As lesões realçam fortemente por contraste, mostrando impregnação de praticamente toda a superfície da medula cervical. Espessamentos ou massas localizadas comprimem o parênquima medular. Essas massas aparecem brilhantes com contraste e com forte hipossinal em T2. Há alteração do sinal da medula por edema. Nos cortes axiais, observam-se níveis com obliteração completa do espaço liquórico perimedular. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE T2
AXIAIS,  T1 COM CONTRASTE T2
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COLUNA  LOMBAR, SAGITAIS. A única pequena lesão observada tem características de sinal e morfologia semelhantes às dos níveis superiores e pode ter a mesma natureza daquelas. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE T2
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EXAME  EM  DETALHE
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CORTES  AXIAIS,  T1 COM CONTRASTE
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FLAIR
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T2
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T1 SEM CONTRASTE
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CORTES  CORONAIS,  T1 COM CONTRASTE
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CORTES  SAGITAIS,  T1 COM CONTRASTE
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COLUNA CERVICAL,  SAGITAIS,  T1 COM CONTRASTE
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T2
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T1  SEM  CONTRASTE
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COLUNA CERVICAL,  SAGITAIS,  T1 COM CONTRASTE
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T2
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COLUNA LOMBAR,  SAGITAIS, T2
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE
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LOMBAR,  AXIAIS, T1 COM CONTRASTE T2
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 Para mais imagens deste caso;

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HE, colorações IH
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