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Masc. 54 a. Diminuição da acuidade visual e dificuldade de movimentação dos globos oculares, sintomas estes de longa duração e lentamente progressivos. Recentemente, diminuição do nível de consciência. |
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Melhores cortes, sem contraste. Lesão sólido-cística, centrada na região selar, onde se encontra a maior parte do componente sólido, com pontos de hiperdensidade correspondendo a calcificações. Há pelo menos dois cistos (que podem ser contínuos ou partes de um só grande cisto): um dilatando a cisterna pré-pontina e deslocando posteriormente a ponte e a artéria basilar; o outro no interior do IIIº ventrículo, onde se observa também uma extensão do componente sólido. Há moderada hidrocefalia dos ventrículos laterais, provavelmente por obstrução pelo tumor do fluxo liquórico ao nível do IIIº ventrículo. | |
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Em T1 sem contraste, tanto o componente sólido como os cistos têm aproximadamente a mesma intensidade de sinal, correspondendo a hipossinal em relação ao parênquima encefálico. Com contraste, o componente sólido impregna-se fortemente, mostrando textura heterogênea, com vários pequenos cistos que não captam. Há tênue impregnação da parede dos cistos. O cisto maior situa-se na cisterna pré-pontina (anteriormente à ponte), que está deslocada posteriormente, com a artéria basilar. Outro cisto (ou uma dependência do mesmo cisto pré-pontino) eleva o assoalho do IIIº ventrículo e penetra no seu interior. |
MELHORES CORTES - SAGITAIS. A comparação dos cortes sagitais abaixo, em T1 sem e com contraste, dá idéia da extensão e topografia do tumor. Um grande cisto alongado na face posterior do tumor estende-se da base da ponte ao teto do IIIº ventrículo, rechaçando o tronco cerebral para trás. A parte anterior do tumor impregna-se, sendo constituída por tecido viável. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Correlação
entre
a RM e a macroscopia das peças do tumor.
A parte alta do tumor, junto aos foramens de Monro, continha um cisto com conteúdo mais proteico (mais macromoléculas) que o grande cisto posterior. Este cisto é mais brilhante em T1. O fragmento do tumor que parece corresponder a esta área está apresentado ao lado. |
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Para mais detalhes sobre a macroscopia do tumor, clique. |
CORTES AXIAIS | ||
T1 COM CONTRASTE | T2 | FLAIR |
CORTES CORONAIS. Comparando imagens sem e com contraste, nota-se o caráter altamente heterogêneo do tumor, com vários pequenos cistos (que não se impregnam por contraste) em meio ao componente sólido, que se impregna. Um cisto na porção superior do tumor, e região anterior do IIIº ventrículo, tem hipersinal em T1 em relação ao restante do tumor, sugerindo conteúdo mais rico em macromoléculas. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Cisto mais rico em macromoléculas na porção súpero-anterior do tumor destaca-se em T1 sem contraste (foto em cima) pelo sinal mais intenso. No T1 com contraste, o sinal do cisto parece menos intenso. Isto se deve a que as imagens com contraste são fotografadas com menor brilho (todo o tecido cerebral aparece mais escuro). |
Coronais T2. O componente sólido, heterogêneo do tumor, com múltiplos cistos, eleva as artérias cerebrais anteriores na foto em cima à E. Na foto embaixo à E, o grande componente cístico parece estender-se em continuidade da cisterna pré-pontina ao IIIº ventrículo. Há dilatação dos ventrículos laterais pela obstrução liquórica, e hipersinal na substância branca que margeia o ângulo súpero-lateral dos ventrículos laterais, devido à transudação liquórica transependimária. | |
Comparação entre coronal T2 e angioressonância. Na angioressonância as artérias se destacam com brilho proporcional à velocidade do fluxo (imagens são obtidas sem contraste). Em T2 e nas demais seqüências, os vasos maiores aparecem em negro por efeito de flow void ou vazio de fluxo. O sistema vértebro-basilar, visto em projeção ântero-posterior, encontrava-se deslocado para trás pelo grande cisto tumoral anterior ao tronco encefálico. |
Hérnia
de amígdalas.
As amígdalas cerebelares insinuam-se no foramen magno devido à hipertensão intracraniana. |
ANGIORRESSONÂNCIA ARTERIAL. Na projeção sagital, a artéria basilar está deslocada posteriormente pelo cisto situado na cisterna pré-pontina. | |
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Sem contraste | ||
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CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
FLAIR | ||
FLAIR, DETALHES | |
CORTES CORONAIS, T2 | ||
T2, DETALHES | |
CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
CORONAIS, comparativo, detalhes | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
SAGITAIS, comparativo, detalhes | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
ANGIORRESSONÂNCIA ARTERIAL | |
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