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Masc.
44 a. Há 4 anos tem cefaléia leve. Há 3 dias,
cefaléia holocraniana forte, com vômitos e diminuição
da consciência.
Abaixo,
melhores imagens, esquemas explicativos. Exames em detalhe:
TC,
RM.
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Tomografia computadorizada, melhores cortes. Lesão sólido-cística na topografia da região selar, com calcificações grosseiras no componente sólido. O componente cístico estende-se superiormente ao IIIº ventrículo, que está totalmente preenchido, levando à obstrução do fluxo liquórico e hidrocefalia dos ventrículos laterais. Com contraste, não há impregnação, ou está mascarada pelas calcificações. | |
Sem contraste | Com contraste |
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Lesão
sólido-cística complexa, com componente sólido centrado
na região da sela túrcica e cisterna supraselar, estendendo-se
à cisterna pré-pontina. Há calcificação
irregular da parte sólida, que aparece como ausência de sinal
nas seqüências com TR longo (T2 e FLAIR). O componente cístico
apresenta mais de uma loja, de paredes finas, que se insinuam na cisterna
interpeduncular, afastam lateralmente os pedúnculos cerebrais, elevam
o assoalho do IIIº ventrículo e o preenchem. O líquido
dos cistos tem hipossinal em T1, hipersinal em T2 e FLAIR, sugerindo conteúdo
proteico ou rico em macromoléculas. Com contraste, há impregnação
forte do componente sólido, e tênue das paredes dos cistos
tumorais.
Para aspectos histológicos deste caso, clique: tecido tumoral, calcificações, ossificação, gliose pilocítica peritumoral. Para cristais de colesterol do líquido dos cistos de outro caso, vistos em luz polarizada. |
MELHORES CORTES - AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
AXIAIS T2, DETALHES | |
Em FLAIR,
neste
corte axial, é possível observar dois cistos no interior
do IIIº ventrículo, separados por finíssimo septo. O
líquido dos cistos dá forte hipersinal devido ao seu alto
conteúdo de macromoléculas.
O líquor dos ventrículos laterais e de uma pequena parte remanescente do IIIº ventrículo na extremidade anterior tem sinal suprimido (água livre). Na parede dos ventrículos laterais há hipersinal devido ao líquor que se difundiu através do epêndima pela hipertensão intraventricular (transudação liquórica transependimária). |
FLAIR | |
Calcificação em métodos de imagem. Essas massas calcificadas e/ou ossificadas aparecem bem em tomografia computadorizada (pois o cálcio bloqueia os raios X), mas são menos evidentes ou dão ausência de sinal em ressonância magnética (pois o calcio não dá sinal com esta técnica). Abaixo, comparação do fragmento calcificado e ossificado do craniofaringioma com as imagens em tomografia (TC) e ressonância na seqüência FLAIR. |
Cortes coronais, mostrando no T1 com contraste a impregnação do componente sólido (fileira de cima) e de uma fina orla da parede do cisto (fileira de baixo). Todo tecido que se impregna é constituído por epitélio com vasos. O conteúdo dos cistos não se impregna. No FLAIR, há inversão de sinal em relação ao T1. O líquido dos cistos brilha forte devido às macromoléculas (como colesterol); o componente sólido tem hipossinal devido às calcificações. | |
T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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Sem contraste | ||
Com contraste | ||
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
DETALHES, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
AXIAIS, T2 | ||
T2, DETALHES | |
AXIAIS, FLAIR | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORONAIS, FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | |
T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Para mais imagens deste caso: | ||
Macro | HE - epitélio tumoral | HE - ossificação, gliose pilocítica |
Luz polarizada | Colorações especiais | Microscopia eletrônica |
Peça GE-2 | Peça GE-4 | Lâmina
A. 244 |
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