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Masc. 2 meses. |
Tomografia computadorizada, sem contraste. Volumosa massa neoplásica espontaneamente hiperdensa no interior do ventrículo lateral direito, ocupando e dilatando o átrio e o corno posterior. Grande hidrocefalia global, incluindo o IVº ventrículo e cisterna magna, com obliteração dos sulcos cerebrais. A dilatação panventricular pode ser explicada pela disseminação meníngea da neoplasia, que impede a circulação do líquor pelo espaço subaracnóideo. | ||
Exame em detalhe. |
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, T1 COM CONTRASTE._Imagens nos três planos ortogonais mostram massa neoplásica bem delimitada e fortemente captante no interior do ventrículo lateral direito. Halo de hipossinal circundando a lesão provavelmente corresponde a edema da substância branca periventricular. No corte sagital, margem brilhante no corno inferior do ventrículo corresponde a disseminação subependimária do tumor (mais no quadro abaixo). Antes deste exame, foi realizada derivação ventricular, com diminuição da hidrocefalia, mas o corno inferior do ventrículo lateral direito continua dilatado por estar seqüestrado (obliterado pelo tumor). | ||
Disseminação por via liquórica. O tumor propagou-se ao corno inferior do ventrículo lateral direito, aparecendo como uma fina camada de impregnação por contraste na superfície deste. Há também extensa semeadura das leptomeninges da base, que se manifesta como orla brilhante em torno do mesencéfalo (no corte axial à esquerda), sobre a superfície anterior da ponte e bulbo, na cisterna magna e em volta da medula cervical, no corte sagital à direita. | ||
Para estudo histológico em HE e imunohistoquímica, clique. |
CORTES AXIAIS. Em T1 sem contraste o tumor tem discreto hipersinal em relação ao parênquima cerebral. Impregna-se forte e homogeneamente por contraste. Em T2, tem isossinal e seu contorno contrasta com o hipersinal em volta, devido ao edema perilesional. Notar impregnação da leptomeninge perimesencefálica. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
T2.
Edema da substância branca subependimária do ventrículo lateral direito provavelmente se deve a compressão de vasos pelo tumor. Foco central de hipersinal pode corresponder a área necrótica. |
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Exame em detalhe. |
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Sem contraste | ||
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE. | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
FLAIR | ||
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
Agradecimento. Caso trazido em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. Carlos Alberto Fontes de Souza, Laboratório CEDAP (Centro de Diagnóstico em Anatomia Patológica), Bragança Paulista, SP. |
Para mais imagens deste caso: | HE | IH |
Mais casos de tumores do plexo coróide:
papiloma (imagem) (histologia); carcinoma (imagem) (histologia). |
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