Papiloma  de  plexo  coróide  do ventrículo  lateral. 
2. Imunohistoquímica
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Masc. 6 meses.  Clique para tomografia computadorizada, macro, estereoscopia sob lupa, HE, tricrômico de Masson, reticulina
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Destaques  da  imunohistoquímica
GFAP.   Positivo focal no citoplasma das células neoplásicas VIM.  Positividade regional no ápice das células neoplásicas AE1AE3. Positividade regional nas células neoplásicas, com áreas positivas e negativas lado a lado
S-100. Positividade nuclear e/ou citoplasmática focal em poucas células CD34.  Capilares finos no eixo central das papilas, circundados por células neoplásicas formando pregas redundantes Ki-67. Positivo em cerca de 5% das células neoplásicas em média, com valor maior em alguns hotspots
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GFAP. 

Proteína glial ácida fibrilar, um filamento intermediário próprio de astrócitos e células ependimárias, foi observado focalmente como positividade citoplasmática nas células deste papiloma de plexo coróide. 
A marcação predominava na região basal da célula, junto à haste conjuntivo-vascular.  Em outros dois casos de papiloma de plexo coróide observamos negatividade para GFAP (1) (2). No plexo coróide normal, já observamos positividade (1) e negatividade (2). 

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GFAP. Áreas negativas. Em outras áreas não havia GFAP demonstrável. 
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VIM. 

Vimentina, outro filamento intermediário, foi encontrada focalmente na região apical das células neoplásicas.  A positividade ocorria em certos trechos e não em outros, às vezes vizinhos, enfatizando a variabilidade da expressão da proteína nas células do mesmo tumor. 

Em outros casos, observamos positividade forte e difusa para VIM em dois exemplos de papiloma de plexo coróide (1) (2) e no plexo coróide normal (1) (2) (3). 

VIM. Áreas negativas.   Em outras áreas, as células coróides do tumor eram negativas, mas observava-se positividade nas células endoteliais, o que colabora para validar a reação (controle interno positivo). 
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AE1AE3. 

Pancitoqueratina foi variavelmente positiva neste papiloma de plexo. Há áreas com positividade difusa, positividade forte em um segmento e negatividade no vizinho, e diferenças entre células lado a lado. 

Em outros dois casos de papiloma de plexo coróide observamos um caso positivo (1) e outro negativo para AE1AE3 (2). No plexo coróide normal, observamos negatividade em um caso (1) e positividade em dois (2) (3). 

Esses resultados enfatizam a variabilidade de expressão de um antígeno em diferentes exemplos de um tecido ou tumor, inclusive no mesmo espécime. 

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S-100.  Há expressão de proteína S-100 em células isoladas ou em pequenos grupos, nuclear e citoplasmática, ou só citoplasmática.  Em outros casos, observamos : em plexo coróide normal, positividade forte nuclear e citoplasmática em dois casos (1) (2), fraca e só citoplasmática em outro (3).  Em papilomas do plexo coróide, positividade forte nuclear e citoplasmática em um caso, positividade citoplasmática forte e nuclear variável em outro
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CD34. 

Marca a face luminal das células endoteliais, e demonstra com elegância os capilares neste papiloma de plexo coróide.  Várias papilas não contêm um capilar no plano de corte. Isto deve-se à maior extensão do epitélio, que apresenta dobras e redundâncias, em relação aos capilares. 

Os capilares são finos e sempre circundados por epitélio neoplásico. 

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CD34. Capilares em infarto hemorrágico. 

Na área de infarto hemorrágico, à direita na foto, o epitélio coróide desapareceu, mas os capilares ainda estão bem visíveis, e dilatados em comparação com o tecido viável à esquerda. Como o tumor se tornou muito volumoso e comprimiu suas próprias veias, ocorreu congestão passiva crônica, dilatação dos vasos e anóxia, levando a um infarto hemorrágico. Este aspecto já fora notado em HE

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CD34.   Notar como os capilares se restringem a uma parte (geralmente a central) da papila.  A fileira de células neoplásicas é mais extensa que o comprimento do endotélio, daí ser lançada em pregas redundantes. 
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Ki67. 

Apesar do caráter benigno, bem diferenciado do tumor, praticamente sem atipias e sem mitoses, o índice de proliferação Ki-67 foi calculado sem contagem em cerca de 5%.  A concentração de  núcleos positivos varia conforme a área e há algumas praticamente negativas. Os núcleos marcados não mostram atipias e não foram encontradas mitoses. 

Dados da literatura são de <  0,1% de núcleos positivos em plexo coróide normal; 0,2 a 6% (média 1,9%) em papilomas e 7,3 a 60% (média 13,8%) para carcinomas. Ver texto

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Anticorpos negativos.  CK7, CK20, 34bE12, 35bH11, EMA, CD56, NF, SNF,  cromogranina, p53. 
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Agradecimentos. Caso gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas,  Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes, Serviço de Neurocirurgia, Hospital Santa Casa de Limeira, Limeira, SP.  Preparações imunohistoquímicas do Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, pelas técnicas Ana Cláudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. 
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 Para mais imagens deste caso: TC Macro, HE, colorações especiais
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Mais casos de tumores do plexo coróide: 
papiloma (imagem) (histologia); 
carcinoma (imagem) (histologia). 
Comparação entre 
papiloma e carcinoma do plexo coróide
Tumores do plexo coróide:
texto, banco de imagens
Plexo coróide normal: 
(1) (2) (3)
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