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1. Macro, HE, colorações especiais |
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Masc. 6 meses. Clique para tomografia computadorizada e imunohistoquímica. |
Espécime.
A massa tumoral intraventricular foi retirada in toto. Media cerca de 5 cm. no maior diâmetro e tinha superfície externa finamente lobulada com aspecto em couve flor. A consistência era macia e elástica. A cor pardacenta após fixação denunciava riqueza em sangue. |
Ao corte, aspecto viloso semelhante ao da superfície externa. Vasos calibrosos são vistos próximos ao centro da peça. A área vermelha deve-se à demora na penetração do formol. Detalhes sob lupa abaixo. |
Correlação
(sentido
horário) entre
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Aspecto
geral.
Nos vários cortes examinados, o aspecto era notavelmente uniforme. O tumor era constituído por elaborados eixos conjuntivo-vasculares finamente ramificados, e revestidos por monocamada de células cúbicas ou cilíndricas, lembrando as do plexo coróide normal. Clique para outros exemplos deste (1) (2) (3) (4) e outros casos de papiloma do plexo coróide (1) (2) (3). |
Tecido
conjuntivo e vasos.
O tecido
conjuntivo nos troncos das ramificações era do tipo fibroso
frouxo, e relativamente escasso. Os vasos eram extremamente delgados, praticamente
limitados às células endoteliais.
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Células neoplásicas. As células do papiloma de plexo coróide são cúbicas ou cilíndricas. Assemelham-se às do plexo coróide normal, mas há tendência a que o citoplasma seja mais escasso e o núcleo maior, ocupando uma proporção maior do volume celular. A superfície da célula voltada para o líquor tende a ser mais plana, sem a característica proeminência cupuliforme , classicamente comparada a 'pedras de calçamento' ou lápides tumulares'. Aqui, o tumor é benigno, não se observam atipias nucleares (exceto algumas leves) ou figuras de mitose. As células dispõem-se em monocamada sem empilhamento ou arranjo sólido, o que é encontrado nos carcinomas do plexo coróide (1) (2). | |
Capilares delicados. Em vilosidades favoráveis é possível separar os capilares da camada de células neoplásicas. Os capilares são extremamente delgados, limitados à camada de células endoteliais, cujos núcleos são espaçados entre si. A camada de células neoplásicas é freqüentemente maior que o capilar, originando dobras e redundâncias que a separam do vaso. Em outras vilosidades há ajuste perfeito entre os elementos vasculares e o epitélio tumoral. | |
Área
necrótica e hemorrágica.
Esta área necrótica chamava a atenção nas regiões mais profundas do tumor. Interpretamos que tenha ocorrido porque o aumento de volume da massa neoplásica levou à compressão de seus próprios vasos, especialmente das veias. Isto causou congestão passiva e infarto hemorrágico. Áreas de hiperdensidade na TC sem contraste provavelmente correspondiam a regiões infartadas. |
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Tricrômico
de Masson.
Permite estudo correlativo dos elementos conjuntivos do tumor, corados em azul, e dos elementos epiteliais, em vermelho. A quantidade de colágeno no tumor é mínima, restrita aos eixos conjuntivo-vasculares maiores, onde estão os vasos mais calibrosos. Mesmo nestes, o tecido fibroso é frouxo e esgarçado. Nas vilosidades terminais, praticamente não se observa colágeno, mas há fibras reticulínicas associadas aos capilares. Para estas, clique. Para procedimento técnico do tricrômico de Masson, clique. |
Reticulina. As fibras reticulínicas acompanham a rede capilar ao longo das vilosidades e estão restritas à parede destes pequenos vasos. Nas ramificações mais finas das vilosidades por vezes se observa um fino tabique de fibras reticulínicas sem uma luz capilar associada. É possível que haja um capilar colapsado cuja visualização seja difícil. Para técnica da impregnação argêntica para fibras reticulínicas segundo Gomori, clique. |
Agradecimentos. Caso gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes, Serviço de Neurocirurgia, Hospital Santa Casa de Limeira, Limeira, SP. Fotos do espécime sob lupa pelo fotógrafo do Depto de Anatomia Patológica, Sr. Adilson Abílio Piaza. Preparações histológicas pelos técnicos Aparecido Paulo de Moraes e Viviane Ubiali. Colorações especiais pelo técnico Sérgio Roberto Cardoso. |
Para mais imagens deste caso: | TC | Imunohistoquímica |
Mais casos de tumores do plexo coróide:
papiloma (imagem) (histologia); carcinoma (imagem) (histologia). |
Comparação
entre
papiloma e carcinoma do plexo coróide |
Tumores do plexo coróide:
texto, banco de imagens |
Plexo coróide normal:
(1) (2) (3) |
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