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Masc 26 a. Para história clínica e ressonância magnética, clique. |
Espécime.
A amostra era muito exígua, devido à posição desfavorável do tumor, e à facilidade de aspiração da lesão. O pequeno fragmento incluía plexo coróide. |
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Aspecto
geral.
O tumor, já na congelação, apresentava o aspecto clássico de neurocitoma central; tumor neuroectodérmico de células pequenas e arredondadas, núcleos regulares e halo claro perinuclear, em meio à matriz fibrilar própria dos gliomas. |
Neurocitoma
central.
Chamavam a atenção o aspecto histológico altamente semelhante ao dos oligodendrogliomas, combinado com a topografia intraventricular vista na ressonância magnética. Acrescente-se o halo perinuclear, dando a clássica aparência 'em ovo frito' das células neoplásicas, e a vascularização abundante, formada por capilares finos e regularmente espaçados. |
Aspecto
'em ovo frito'.
A grande semelhança das células neoplásicas a oligodendrócitos levou por muito tempo à denominação dos neurocitomas como 'oligodendrogliomas intraventriculares'. A natureza do tumor só foi estabelecida após imunohistoquímica para marcadores neuronais como sinaptofisina e cromogranina, como o foi no presente exemplo. |
Pseudorrosetas
de Homer Wright.
Pequenas
ilhotas paucinucleares e densamente fibrilares em meio às áreas
mais celulares foram interpretadas na HE como pseudodorrosetas de Homer
Wright, características de tumores de linhagem neuronal, como o
meduloblastoma
e o neuroblastoma da supra-renal.
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SNF.
A positividade para sinaptofisina estabeleceu este tumor como de linhagem neuronal, firmando o diagnóstico de neurocitoma central. Aqui demonstra-se marcação das pseudorrosetas de Homer Wright e do citoplasma de células tumorais isoladas. |
Cromogranina. Outro marcador neuronal, foi difusamente positiva no neurópilo tumoral, destacando as pseudorrosetas de Homer Wright. | |
GFAP.
A positividade para este filamento intermediário próprio de astrócitos em corpos celulares e prolongamentos citoplasmáticos observada neste neurocitoma central está de acordo com a literatura (ver texto), e com outros casos deste site (1) (2) (3) (4). |
GFAP. Positivo em células. A grande maioria das células tumorais não se coram por GFAP. As células marcadas são pequenas, com citoplasma escasso e prolongamentos rudimentares, sugerindo que se tratem de células do próprio tumor com diferenciação astrocitária. Se fossem astrócitos pré-existentes e reativos, deveriam ser maiores e com prolongamentos mais elaborados. Um possível exemplo está demonstrado na última fileira deste quadro. | |
Possível astrócito reativo. Esta célula com exuberante arborização dos prolongamentos citoplasmáticos é compatível com elemento pré-existente, infiltrado pelo tumor. | |
GFAP. Positivo em prolongamentos celulares. Os prolongamentos citoplasmáticos GFAP positivos permeavam extensamente o tumor entre as células não marcadas. A regularidade dos prolongamentos e a sua distribuição homogênea sugerem que pertençam às próprias células neoplásicas e não a astrócitos reacionais periféricos à neoplasia. | |
VIM. As observações são superponíveis às com GFAP acima. Vimentina marca pequena proporção das células e seus prolongamentos. A morfologia simplificada das células positivas fala a favor de que se tratem de elementos do próprio tumor, com diferenciação astrocitária incipiente. Células com prolongamentos mais abundantes e ramificados deixam dúvida sobre sua natureza neoplásica ou pré-existente. | |
Ki-67. Marcação de cerca de 3 % dos núcleos em estimativa visual sem contagem (índice de proliferação baixo a moderado). É digna de nota a tendência de núcleos positivos se agruparem, em pares ou fileiras de 3 ou 4 núcleos, sugerindo que derivem de uma única célula que sofreu uma ou mais mitoses. Neste caso, os núcleos filhos continuam no ciclo celular, ou seja, preparam-se para nova divisão. | |
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