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Fem. 24 a. Clique para RM, destaques da microscopia, HE, reticulina, SNF, cromogranina, GFAP, vimentina, Ki67. Texto sobre meduloblastomas. |
Destaques da microscopia. Texto | ||
HE.Caráter nodular, com ilhotas mais ricas em neurópilo, circundadas por áreas mais celulares | Reticulina. Ilhotas claras são pobres em reticulina, abundante nas áreas em torno. | SNF. Alternância entre áreas pobres e ricas, indicando menor e maior diferenciação neuroblástica |
Cromogranina. Positividade citoplasmática focal, apóia diferenciação neuroblástica. | GFAP. Positivo em células tumorais com grau variável de diferenciação astrocitária. Vimentina - negativa. | Ki-67. Positividade variando desde até 30% na periferia das ilhotas a perto de zero nestas (áreas melhor diferenciadas) |
HE. Aspecto geral. Este meduloblastoma desmoplásico clássico mostra coexistência de áreas mais e menos celulares, e formações nodulares irregularmente delimitadas por faixas de tecido mais compacto. A heterogeneidade e variação de aspecto ocorrem nas diferentes áreas examinadas. Em aumento mais forte, as células são relativamente regulares, com núcleos redondos, hipercromáticos mas pouco pleomórficos. Figuras de mitose não foram observadas, nem áreas de necrose. |
Áreas nodulares. Estas ilhotas arredondadas, que dão ao tumor o qualificativo 'nodular', mostram células cujos núcleos têm cromatina um pouco mais frouxa que as células em volta. Entre elas, há um tecido finamente fibrilar lembrando o neurópilo do sistema nervoso central (para exemplos deste, ver hipocampo e núcleo caudado normais). No interior dos nódulos não há reticulina, e as células mostram marcadores neuronais, como SNF e cromogranina. Já as células das regiões internodulares produzem abundante reticulina, demonstrada na impregnação argêntica de Gomori, abaixo. Assim, o tumor tem uma mescla de células mais diferenciadas em sentido neuronal (no interior das ilhotas) e outras menos diferenciadas, que produzem fibras conjuntivas (entre as ilhotas). A situação lembra a observada nos gliossarcomas, que associam células com diferenciação astrocitária GFAP positivas e células produtoras de colágeno e reticulina, GFAP negativas. Para exemplos de gliossarcoma e texto, clique. |
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Reticulina. A impregnação argêntica de Gomori para fibras reticulínicas é essencial para estudo dos meduloblastomas, pois ainda é o melhor método para demonstrar o caráter nodular do tumor que caracteriza a variedade desmoplásica, o que tem influência no prognóstico. Neste meduloblastoma desmoplásico clássico, um exame em aumento fraco já evidencia a grande variabilidade na quantidade de fibras reticulínicas em diferentes áreas. Ilhotas pobres em reticulina se destacam em tom mais pálido, circundadas por faixas ricas nas fibrilas argirófilas. |
Reticulina. As ilhotas pobres em reticulina contêm células com diferenciação neuroblástica ou neurocítica, que expressam marcadores neuronais como SNF e cromogranina. Já áreas ricas em reticulina são formadas por células menos diferenciadas, que produzem fibrilas intersticiais do tecido conjuntivo. O centro das ilhotas tem Ki67 baixo, as células em volta têm Ki67 alto. | |
Agradecimentos. Caso do Hospital Vera Cruz, de Campinas, SP, trazido em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. Leandro Luiz Lopes de Freitas, Laboratório Multipat, Campinas, SP, onde foram realizadas as técnicas histológicas e imunohistoquímicas. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | RM | HE, reticulina | IH, texto meduloblastomas |
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