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com compressão medular. 1. Macro, HE. |
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Espécime.
Fem.
25 a. Formação tumoral em calota, com uma das superfícies
lisa e azulada, e a oposta cruenta, irregular e pardacenta. Ao corte,
aspecto esponjoso, com áreas mais avermelhadas, outras mais esbranquiçadas.
O estudo histológico mostrou grande riqueza de vasos de vários
calibres, muitos com trombose em diferentes fases, permitindo o diagnóstico
de hemangioma capilar.
Segundo os cirurgiões, a face lisa estava voltada para a dura-máter, com plano de clivagem, sendo possível remover a lesão sem romper o saco dural. A face oposta era aderida ao ligamento posterior do canal vertebral (ligamento amarelo). Clique para aspecto em HE, tricrômico de Masson e imunohistoquímica. |
Lâminas escaneadas. Permitem visão mesoscópica do espécime, facilitando a correlação entre a macro- e a microscopia. Chama a atenção a riqueza de canais vasculares, muitos dos quais dilatados por sangue ou trombos recentes. As áreas róseas mais pálidas em HE e azuladas no Masson correspondem a tecido fibroso do estroma entre os vasos. | |
HE | Tricrômico de Masson |
Trombos.
Havia muitos trombos, recentes e em várias fases de organização. É possível que parte dos trombos recentes fossem devidos à manipulação cirúrgica, por lesão do endotélio. |
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Aspecto
geral.
Estrutura formada por canais vasculares de diversos calibres, seccionados em variados planos. Trombos murais ou oclusivos eram comuns, em diferentes estágios de evolução (recentes, organização, recanalização). |
Capilares.
Eram de vários calibres e contorno irregular, constituídos por camada única de células endoteliais, apoiadas diretamente sobre as traves de tecido conjuntivo fibroso denso. |
Capilares pérvios. | |
Trombos
recentes.
Parte do espécime continha vasos muito dilatados, preenchidos por sangue que, provavelmente, correspondia a trombos muito recentes, talvez oriundos da manipulação cirúrgica. O sangue era constituído por hemácias e fibrina, em camadas, com leucócitos aprisionados. |
Trombos
recentes.
Em outras áreas, eram comuns trombos de fibrina. As hemácias e leucócitos não eram mais reconhecíveis, o que sugere que estes trombos (embora ainda recentes), eram mais antigos que os mostrados no quadro acima. |
Trombos
em organização.
Vários trombos eram formados por massas eosinófilas (fibrina), e continham células provenientes da parede do capilar, reconhecíveis por seus núcleos frouxos, com cromatina dissociada e nucléolo evidente. Tais células são metabolicamente ativas e capazes de divisão, a julgar pelos índices altos de Ki-67. São responsáveis pela organização do trombo e, posteriormente, pela formação de novas luzes capilares (recanalização). |
Trombos em recanalização. Nesta etapa, as células totipotentes que invadiram o trombo a partir da parede do vaso já se transformam em células endoteliais novas e se organizam para formar capilares. É através deste processo que o hemangioma aumenta de volume. A lenta circulação nos canais mais calibrosos leva à trombose. A organização e recanalização dos trombos originam novos vasos, e o ciclo se repete. |
Para mais imagens deste caso: | RM | Tricrômico de Masson | IH |
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