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Tricrômico de Masson. A rica vascularização do tumor é posta em evidência pelo tricrômico de Masson, que cora as fibras colágenas em azul. Os vasos estão proliferados, com paredes fortemente hialinizadas, isto é, ricas em tecido conjuntivo colágeno de aspecto homogêneo. Estes vasos espessos aparecem em azul forte, contra o tecido tumoral de fundo, que se cora em vermelho. |
Tricrômico de Masson. Podem ser encontrados vasos com luz única e parede espessa, densamente colageneizada, bem como vasos proliferados com múltiplas luzes, lembrando glomérulos renais. Em todos havia espessamento colágeno da parede, ressaltado em azul pelo tricrômico de Masson. | |
Siderocalcinose. Pequenos vasos com siderocalcinose aparecem levemente mais basófilos, mas ressaltam-se pouco no tricrômico de Masson. O colágeno da parede aparece em azul, como nos exemplos acima. Os melhores métodos para demonstrá-los são a técnica de Perls para ferro e a de von Kossa para cálcio, nos quadros abaixo. | |
Perls. Técnica para demonstrar sais férricos (valência 3) no tecido. É mais usada para reconhecimento de hemossiderina (que, pela cor marrom, pode ser confundida com melanina). Aqui usamos para estudo dos pequenos vasos com siderocalcinose. O ferro depositado nos vasos aparece em azul escuro, por formação do ferrocianeto férrico ou azul da Prússia. | |
Para a técnica histológica da reação de Perls, clique. Para grânulos de hemossiderina com Perls, clique. |
Perls. Hemossiderina. Grânulos de hemossiderina, já visualizados em HE, destacam-se fortemente no Perls em azul marinho escuro, quase negro. Aparecem principalmente no interior de macrófagos, mas também em outras células não bem caracterizadas (provavelmente, astrócitos tumorais). Há ainda hemossiderina aparentemente livre no tecido. | |
Obs. O pigmento marrom visto em grumos próximo à hemossiderina é pigmento de formol, um artefato de modificação da hemoglobina. É mais escuro e mais fino que a hemossiderina em HE, mas a diferenciação pode ser difícil. Com Perls, esse pigmento, que é hematina ou meta heme livre (heme separado da globina e com ferro em valência 3), não dá a reação do azul da Prússia e permanece com sua cor original. |
von Kossa. Esta técnica argêntica demonstra cálcio no tecido como grânulos marrons ou negros de prata reduzida e marca os pequenos vasos com siderocalcinose. Portanto, estes estão impregnados por ferro (demonstrado pelo Perls, acima) e por cálcio, demonstrado pelo von Kossa, daí o termo siderocalcinose. |
Para
técnica do método de von Kossa, clique.
Agradecimento. Preparações desta página pelo Sr. Sérgio Roberto Cardoso, técnico de citologia e colorações especiais do Laboratório de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP. |
Caso do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Centro Médico de Campinas, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes. Campinas, SP. |
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