Neupatimagem-UNICAMP

Ependimoma mixopapilar subcutâneo sacral.
3. IH. EMA, GFAP, VIM, S-100, AE1AE3, Ki67

Masc. 10 a 2 m. Clique para RM, destaques da microscopia, macro, HE, colorações especiais - Masson, reticulina, Alcian Blue, PAS; IH - EMA, GFAP, VIM, S-100, AE1AE3, Ki67

Destaques da imunohistoquímica.
EMA. Positivo no citoplasma das células ependimárias neoplásicas	GFAP. Idem.	VIM. Positiva variável no citoplasma das células ependimárias neoplásicas e em vasos, negativa no estroma perivascular


S-100. Positivo variável no núcleo e citoplasma das células neoplásicas, negativo em vasos e elementos conjuntivos	AE1AE3. Negativo em todo o tumor (com controles internos positivos (com controles internos positivos na epiderme e anexos)	Ki67. Positivo em 5-10% das células neoplásicas, núcleos atípicos geralmente negativos.


Destaques da macro e microscopia

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IMUNOHISTOQUÍMICA

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EMA. Antígeno epitelial de membrana (para breve texto clique) marcou difusamente o citoplasma das células ependimárias neoplásicas neste ependimoma mixopapilar. Não se observou a marcação em dot ou em microrrosetas, observada nos ependimomas comuns. Todo o interstício e vasos ficaram negativos, o que dá boa idéia da proporção relativa dos componentes do tumor. Pseudoinclusões intranucleares são freqüentes neste ependimoma mixopapilar e destacam-se por EMA. Trata-se de invaginações da membrana nuclear que abrigam lingüetas de citoplasma. Como a comunicação com o citoplasma está em geral fora do plano de corte, simula uma inclusão intranuclear verdadeira.

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GFAP. Proteína glial ácida fibrilar, um filamento intermediário expresso por astrócitos, também o é em células ependimárias, como neste ependimoma mixopapilar. A positividade é citoplasmática e difusa, ficando os vasos e substância intersticial negativas.

GFAP. Variação do volume celular. Chama a atenção o contraste entre células mais volumosas, com núcleos grandes, e células menores mas de morfologia análoga.

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Vimentina. Vimentina, outro filamento intermediário do citoesqueleto, mas ubiquitário, é expresso de forma irregular nas células deste ependimoma mixopapilar ectópico. A maioria das células é positiva, mas há várias negativas, lado a lado com as marcadas. Ilustra a variabilidade da expressão gênica em células de mesma linhagem e topografia. Os elementos conjuntivos, inclusive células endoteliais, também são positivos, sinalizando a posição dos pequenos vasos no interior das papilas.

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Proteína S-100. S-100, uma proteína expressada em vários tecidos derivados da crista neural (para breve texto, clique), apresenta positividade irregular neste ependimoma mixopapilar ectópico, sempre no citoplasma, mas também nuclear na maioria das células. Vale o já comentado acima para vimentina sobre a variabilidade da expressão gênica. Vasos sempre negativos. Células se relacionam com os vasos pelo próprio corpo celular ou por prolongamento largo (não fino, como nos ependimomas comuns).

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AE1AE3. Este coquetel de anticorpos contra citoqueratinas foi empregado para verificar presença destas moléculas do citoesqueleto de células epiteliais neste ependimoma mixopapilar ectópico. As células tumorais foram sempre negativas, na presença de amplo controle interno positivo (epiderme e anexos - glândulas sudoríparas e folículos pilosos).

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Ki67. Este marcador de proliferação celular foi positivo em cerca de 5 a 10% dos núcleos, quase todos menores e pouco atípicos. Não foram encontradas mitoses marcadas, e os núcleos mais discarióticos são quase sempre negativos (sugerindo que o componente proliferativo do tumor envolve as células menos atípicas).

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Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações imunohistoquímicas pela técnica do Laboratório de Patologia da Instituição, Sra. Adriana Worschech.

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