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3. HE, leptomeninges, polimicrogiria |
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Masc. 4 meses 10 dias. Clique para exames de imagem, macro, lâminas escaneadas, HE destaques, giros normais e atróficos, hipervascularização das meninges, polimicrogiria, ventrículo lateral e epêndima, cerebelo herniado, nódulos gliais heterotópicos. Textos sobre encefaloceles, e persistência do padrão fetal de vascularização das leptomeninges. |
Persistência
da vascularização fetal das meninges.
Em diversas áreas observa-se grande riqueza de capilares sinusoidais na leptomeninge, especialmente nos sulcos. Este aspecto é reminescente do padrão fetal de vascularização, de observação comum nas encefaloceles. Para texto, clique. |
Persistência
da vascularização fetal das meninges.
É observada mais comumente em lesões disráficas, especialmente as encefaloceles. Consiste em capilares sinusoidais grandes e abundantes, formando denso plexo nas leptomeninges. Tal plexo superficial é característico dos estágios embrionários precoces, antes que os capilares penetrem no tecido nervoso, e persiste por algum tempo mesmo após o tecido ter sido vascularizado. É uma feição permanente nos vertebrados primitivos. É também proeminente na área cerebrovasculosa das anencefalias e na área medulovasculosa das mielomeningoceles, em que vasos dilatados e aglomerados dominam a lesão. A persistência do padrão fetal é vista também em regiões onde o tecido nervoso não é malformado, como na medula espinal dos anencéfalos. Lesões fetais encefaloclásticas residuais, como nos remanescentes membranosos das hidranencefalias, podem também mostrar este tipo de vascularização. O padrão fetal de vascularização persiste até muito depois da formação do plexo vascular fetal primitivo. A densidade vascular leptomeníngea atinge o pico em fetos com comprimento de 33 cm. A seguir, decresce rapidamente a um terço do máximo em fetos de 55 cm e novamente a menos da metade daquele valor em crianças de 2 anos ou no adulto. Fonte.
Friede RL. Developmental Neuropathology. 2nd Ed. Springer Verlag,
Berlin, 1989. pp. 395-6.
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Área
de córtex com polimicrogiria.
Neste bloco observou-se um segmento de córtex cerebral com polimicrogiria, uma anomalia do desenvolvimento cortical. Nesta, os giros são pequenos e fundidos, e os sulcos incompletos, sendo que a leptomeninge restringe-se à porção mais superficial. A fusão dos microgiros se dá pelas camadas moleculares. Para mais detalhes de polimicrogiria em outros casos, clique. A parte mais profunda deste giro estava aderida à derme. |
Polimicrogiria. Nas montagens abaixo, observa-se as camadas moleculares fundidas de microgiros vizinhos. São reconhecíveis pela paucicelularidade (poucas células). As células pequenas com halo claro em torno são do córtex cerebral e circundam as camadas moleculares fundidas como uma ferradura na profundidade. Na polimicrogiria há redução das camadas do córtex normal, que são 6, para 4. Para detalhes, clique. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
TC | Macro, lâminas escaneadas | HE - córtex cerebral atrófico e gliótico | Polimicrogiria, vascularização anômala das leptomeninges. Texto | Córtex cerebelar, ventrículo, epêndima. Texto : encefalocele |
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Textos : encefaloceles, persistência de vascularização fetal das leptomeninges. |
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