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3. Displasia cortical - IH - GFAP |
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Lâminas escaneadas. Abaixo, 6 cortes do mesmo bloco corados por HE e marcadores imunohistoquímicos. Em HE, nota-se apenas uma pequena área mais pálida na substância branca do giro. Sinaptofisina (SNF) marca o córtex, rico em sinapses, a substância branca é negativa. Os três marcadores para astrócitos (GFAP, vimentina e proteína S-100) mostram diferentes padrões de marcação. A que chama mais atenção é a VIM, que apresenta focos de positividade mais forte na substância branca. CD34 também marca áreas focais na substância branca. Há coincidências entre as áreas marcadas por VIM, S-100 e CD34. Estas áreas mostram células astrocitárias ou semelhantes a astrócitos, mas que se desviam do padrão habitual destes. |
Lâminas escaneadas em resolução maior (1200 dpi). A melhor coincidência entre as áreas mais fortemente marcadas é entre S-100 e CD34. Muitas destas áreas são também positivas para VIM, mas não todas. GFAP não marca estas áreas, sugerindo que as células positivas para S-100, CD34 e VIM não o são para GFAP. Nos quadros abaixo e em outras páginas, detalhes histológicos de cortes marcados para GFAP, VIM, S-100, CD34 e NSE, mostrando células gliais displásicas. |
No bloco que continha o xantoastrocitoma (ver outra página), a marcação irregular com vimentina também era evidente, mas a coincidência com GFAP foi pequena. |
IMUNOHISTOQUÍMICA |
GFAP. Nesta lâmina escaneada, além do pequeno xantoastrocitoma detalhado na outra página, a distribuição da positividade é irregular. Os lugares mais positivos correspondem a maior concentração de astrócitos. |
GFAP. Gliose da camada molecular. Uma fina orla de positividade submeníngea (logo abaixo da pia-máter) é notada na camada molecular do córtex cerebral, indicando gliose. Em aumentos mais fortes, observam-se astrócitos mais numerosos que o habitual. Vários têm citoplasma também mais abundante, tomando aspecto gemistocítico. Há, portanto, hiperplasia e hipertrofia astrocitárias, que são parte do quadro displásico. Nesta região, normalmente observam-se apenas astrócitos protoplasmáticos, com citoplasma escasso e prolongamentos delicados. | |
GFAP. Astrócitos no córtex displásico. Nas outras camadas do córtex, os astrócitos eram do tipo fibroso, não tendo sido notados astrócitos protoplasmáticos, normais para a região. Havia aumento em número da população astrocitária e anormalidades morfológicas eram comuns, como astrócitos binucleados, astrócitos colados um ao outro, ou células com citoplasma abundante e núcleo excêntrico, tomando padrão gemistocítico. | |
GFAP. Relações astrócitos - vasos. A relação entre os astrócitos e vasos em GFAP parecia normal. Os astrócitos lançavam prolongamentos aos vasos de uma certa distância. Os prolongamentos mostravam uma pequena expansão terminal ('pé sugador '). | |
GFAP. Relações astrócitos - neurônios. Os astrócitos demonstrados por GFAP exibiam uma relação de proximidade, mas raramente de intimidade com os neurônios. A relação de extenso contato entre as membranas das duas células, como visto com S-100, não foi notada. Outra vez, os neurônios freqüentemente se acompanhavam de uma 'célula satélite', vista como um núcleo menor e de citoplasma negativo. | |
GFAP. Neurônios. Os neurônios aparecem sempre negativos com GFAP. O núcleo é reconhecível pelo tamanho maior e nucléolo proeminente. Em alguns neurônios havia um núcleo de uma outra célula adjacente. Poderiam representar exemplos das células intimamente associadas aos neurônios, e vistas com S-100 e CD34. Aqui, são GFAP-negativas. | |
GFAP. Área
rarefeita e gliótica.
Densa trama de prolongamentos astrocitários. A marcação da periferia dos vasos mostra que estão circundados por tais prolongamentos. Há núcleos sem citoplasma marcado em volta que não devem ser de astrócitos. Poderiam ser de oligodendrócitos ? células displásicas de outra natureza ? |
Para mais sobre este caso: Página de resumo | ||
RM | Macro, HE | HE |
VIM | S-100, CD34, NSE | Xantoastrocitoma, HE, IH |
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