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Masc.
34 a. Fraqueza em MMII desde outubro de 2001 (4 meses de história).
Começou com perda de força na perna E, logo também
à D, piora lenta, progrediu à coxa e nádegas. Também
formigamento (parestesias), sensação de queimação
ao toque (disestesia) há 2 meses em ambas pernas, também
com progressão ascendente até joelhos. Sem alterações
esfincterianas.
Exame neurológico – não se sustenta sobre as pernas. Mantém extensão dos joelhos e adução coxofemural (espasticidade). Força muscular – grau V MMSS, IV MID, III MIE. Reflexos patelar e aquileu exaltados. Babinski bilateral. Clonus esgotável em ambos pés. Sensibilidade proprioceptiva abolida bilateralmente na articulação do hálux. Líquor lombar. Límpido incolor após centrifugação. Proteína 253, 6 mg/dl (normal até 42 mg/dl p/ punção lombar). Glicose 78 mg/dl (normal = 2/3 da glicemia paralelamente colhida, que foi 105 mg/dl) Citologia – Leucócitos 4 / mm3 (normal até 3), 99% linfomononucleares. Operado 25/2/02 – ressecção de 80% de meningioma em T2-T3. Resultado anátomo-patológico – Meningioma transicional. |
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Formação em placa intradural extramedular, situada ao nível dos corpos vertebrais de T2 e T3, com isosinal em T1 e T2, e impregnação homogênea por contraste. A lesão envolve anularmente a medula como manguito, comprimindo-a e deslocando-a anteriormente e para a D. Há hipersinal (edema e/ou mielomalácia) na porção central da medula na região comprimida pelo tumor. |
CORTES SAGITAIS, T2. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
Efeito
mielográfico de T2.
Ao contrário do padrão mais comum nos meningiomas espinais, que é uma formação em calota, este caso apresenta um crescimento anular que constringe a medula. A maior espessura encontra-se na face posterior do tumor. No chamado efeito mielográfico de T2, o brilho do líquor serve para destacar as outras estruturas, definindo a medula, espaço subaracnóideo, dura-máter e espaço epidural, este contendo tecido adiposo, que tem hipersinal em T1 e T2. |
«
Impregnação por constraste. A impregnação do meningioma por constraste é aqui demonstrada na comparação com o corte sem contraste a E. As setas amarelas assinalam o limite anterior da formação tumoral. Scout para cortes axiais. Abaixo, os cortes nos níveis 1, 2 e 3, nas três seqüências. »
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CORTES AXIAIS. O nível 2 corresponde à máxima expansão do tumor. A medula está deslocada para a D, comprimida, e seu centro mostra intenso hipersinal em T2, denotando maior hidratação, provavelmente por necrose (mielomalácia). A parte melhor preservada é a periférica, que aparece como um anel de hiposinal. | |||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 | |
1 | |||
2 | |||
3 |
A impregnação tumoral é notada pela diferença de sinal entre a medula e o tumor nos cortes sem e com contraste. No sem contraste, a medula e o tumor aparecem com a mesma intensidade de sinal. No com contraste, a medula aparece mais escura que o tumor (na realidade o sinal da medula tem que ser o mesmo nos dois cortes). Esta diferença ocorre porque o corte com contraste foi fotografado em uma janela com menos brilho. |
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