Meningioma de fossa posterior invadindo 
seio transverso. 
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Fem.  51 a.  Há 1 a 4 m iniciou quadro de cefaléia hemicrânia à E, associada a tonturas e vômitos. Depois – perda de força muscular em MSD e MID, com parestesias de hemicorpo D.  Tonturas e sensação de estar ébria (necessita apoio para levantar-se e caminhar).  EN – força muscular grau V com diminuição no hemicorpo D (grau IV +). Sinal de Romberg – tende a cair para E ao fechar os olhos. Marcha de base alargada e lentificada. Nistagmo horizontal. 
TC de crânio de outro serviço – processo expansivo sólido de fossa posterior adjacente à tenda cerebelar e tábua óssea interna. Contornos lobulados, comprime o hemisfério cerebelar, tronco e IVº ventrículo. 
Operada 19/4/2001.  Apesar do grande tamanho, tumor era mole e facilmente aspirável. Laudo anátomo-patológico – meningioma microcístico com infiltração de dura-máter. 
Controle de RM de 4/8/05 – ausência de lesão residual ou recidivada. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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Baseada no tentório e região posterior da foice cerebral à E, grande lesão de limites definidos, periferia finamente irregular, medindo 5,5 x 4,5 x 5,5 cm, com isosinal em T1, forte hipersinal em T2, e impregnação homogênea e intensa pelo gadolínio. Notam-se alguns vasos com flow void na sua periferia e no seu interior. A lesão cresce para a fossa posterior envolvendo o hemisfério cerebelar E e o vermis, deslocando e deformando a ponte, mesencéfalo e IVº ventrículo. No compartimento supratentorial, a lesão comprime os giros temporal inferior e têmporo-occipital E, e o lobo occipital. Infiltra o seio reto, a tórcula, e a porção posterior do seio sagital superior. Há intensa impregnação reacional da dura-máter. O osso occipital encontra-se infiltrado pelo tumor na linha média. Pelo efeito de massa, houve herniação das tonsilas cerebelares no foramen magno. 
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CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE
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T1 SEM CONTRASTE
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T2
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CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE
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CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE
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T1 SEM CONTRASTE
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Hérnia  de  amígdalas.   Corte sagital paramediano mostrando herniação crônica da tonsila cerebelar no foramen magno, devido à compressão pelo meningioma. 
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ANGIORESSONÂNCIA 
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A angioressonância venosa demonstra obstrução parcial dos seios transversos e do seio sigmóide E. Não se observa enchimento da veia de Galeno, do seio reto e do seio sagital superior. Há proeminência dos plexos venosos basilar, do seio cavernoso D, dos seios anastomóticos superior e inferior,  e dos seios petrosos. As veias jugulares externas também se encontram proeminentes. 
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