Tumor fibroso solitário intracraniano, com metástases ósseas múltiplas após 3 anos. 
 B. Metástase em  coluna  torácica.   2. Imunohistoquímica
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Fem. 40 a.  Metástase em coluna.   Os achados com imunohistoquímica na metástase óssea foram muito semelhantes aos obtidos no tumor primário intracraniano 3 anos antes.  Os principais foram positividade para CD34, CD99 e BCL-2, que definem o diagnóstico de tumor fibroso solitário.  O índice de proliferação celular Ki-67 foi também alto, da ordem de 20 %, um pouco maior que no tumor original. Os achados, portanto, confirmam que as metástases se originaram da lesão intracraniana, cuja disseminação sistêmica pode ter sido favorecida pela craniotomia.  Trata-se de um raríssimo exemplo de tumor fibroso solitário intracraniano com metástases à distância. 
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CD34.  Positividade em  células tumorais. 

A positividade nas membranas celulares era variável conforme a área. Os septos fibrosos entre os lóbulos tumorais eram negativos.  Nas áreas de tumor sem marcação nas células, havia destaque para os capilares.

Comparar com o tumor primário.

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CD34. 

Áreas com escassa  marcação de  células tumorais. 

Nestas áreas, com as células negativas, sobressaem os capilares.  CD34 é um ótimo marcador de endotélio, e é nesta qualidade que geralmente o utilizamos. Aqui demonstra a riquíssima vascularização do tumor. Os capilares são finos, delicados e regularmente espaçados. 

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CD99. 

Positividade em padrão membrana, como no tumor primário.  Este achado, embora menos frequente que a positividade para CD34, contribui para o diagnóstico de tumor fibroso solitário.  Para textos sobre CD99 clique (1) (2). 

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BCL-2. Este marcador é positivo no citoplasma de parte das células neoplásicas, repetindo o resultado no tumor primário. Linfócitos encontrados eventualmente no tumor também se marcam no citoplasma, mais acentuadamente que as células neoplásicas (ver última fileira deste quadro).  Para breves textos sobre BCL-2, clique (1) (2). 
Ki-67. 

Positividade maior que no tumor original, aqui estimada em cerca de 20% (sem contagem). Sugere que o tumor metastático tem capacidade proliferativa superior à do  primário. 

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Obs. Negativo para EMA, AE1AE3,  S-100, GFAP, 1A4, HHF-35, desmina, AE1AE3, CD56, CD57 
Positivo para vimentina, p53 (alguns núcleos). 
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Preparações imunohistoquímicas deste caso pela técnica Ana Cláudia Sparapani Piaza, Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. 
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Para mais imagens deste caso: Tumor primário : TC, RM crânio  Tumor primário : HE Tumor primário :  colorações especiais
Tumor primário : imunohistoquímica Metástase vertebral após 3 anos : TC Metástase : HE, colorações especiais Metástase : IH
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Tumor fibroso solitário  e  hemangiopericitoma
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Tumor fibroso solitário, mais casos : 
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Outros textos de apoio sobre
tumor fibroso solitário
Comparação com meningioma fibroblástico
Hemangiopericitoma, outros casos : 
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Outros textos sobre hemangiopericitoma : 
(1) (2)
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