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B. Metástase em coluna torácica. 1. HE, colorações especiais |
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Fem. 40
a. Metástase em coluna. A lesão documentada abaixo
(HE, colorações especiais) e na página seguinte (imunohistoquímica)
manifestou-se cerca de 3 anos após a retirada da lesão
intracraniana por craniotomia.
Para TC das lesões ósseas em coluna e outras, clique. |
Destaques da microscopia. Para destaques da microscopia do tumor primário, clique. | ||
HE. Caráter sólido, traves conjuntivas | Detalhes celulares, escassas atipias, nucléolos | Mitoses abundantes, típicas |
Masson. Delicadas fibras colágenas ao longo das células | Reticulina. Delicadas fibras reticulínicas ao longo das células | Reticulina + safranina. Permite visualizar fibras reticulínicas e células. |
CD34 - células. Positiva em membranas celulares na maioria das áreas | CD34 - vasos. Destaca vasos em áreas onde as células são negativas | CD99. Positividade difusa em membranas celulares |
BCL-2 - células. Marcação citoplasmática de pequena parte das células neoplásicas | BCL-2 - linfócitos. Controle interno positivo | Ki-67. Positividade em cerca de 20% dos núcleos das células neoplásicas |
Aspecto
geral.
O tumor guarda notável semelhança com o primário intracraniano. É uma neoplasia fusocelular compacta, de células relativamente pequenas e regulares, em arranjo casual, com alto índice mitótico, mas pouca necrose. Chamam a atenção duas diferenças - faixas de tecido fibroso denso atravessando o tumor, e virtual ausência das ilhotas de células redondas soltas observadas no primeiro espécime. |
Regularidade
celular, poucas atipias.
É digna de nota a regularidade das células, com seus núcleos ovalados, cromatina frouxa e bem distribuída. Nucléolos são evidentes, mas não proeminentes. Praticamente não se observam núcleos hipercromáticos nem pleomórficos. O citoplasma é róseo, em regular quantidade e de limites imprecisos. As células arranjam-se ao acaso, sem disposição nítida em feixes. O aspecto geral lembra um tumor de tecido conjuntivo. Feições morfológicas indicativas de malignidade são escassas. |
nucléolos evidentes, escassas atipias, ausência de necrose. |
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Mitoses, apoptose. Como no tumor primário, apesar do pouco pleomorfismo nuclear, mitoses eram facilmente observadas, e ocasionais figuras de apoptose. | |
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Tricrômico
de Masson.
Útil para estudar as relações entre parênquima e estroma do tumor. As traves colágenas espessas que entrecortam o tumor destacam-se em azul. As células neoplásicas formando lóbulos aparecem em vermelho. Entre elas há um delicado estroma de fibrilas colágenas, melhor visto em aumentos mais fortes (quadros a seguir). |
Colágeno
entre as células tumorais.
No interior dos lóbulos da neoplasia, delicadas fibras colágenas acompanham as células, formando um fino reticulado que as envolve quase individualmente. Aspecto semelhante é observado para as fibras reticulínicas, a seguir. A íntima relação das células tumorais com fibras conjuntivas (certamente produzidas por elas próprias) é uma característica dos tumores de linhagem mesenquimal. Quando malignos = sarcomas. |
Reticulina.
Fibras reticulínicas são uma variedade de colágeno (tipo III) e são demonstradas em negro por impregnação pela prata. Com a mesma técnica as fibras colágenas também se coram, mas em vermelho vinhoso. Aqui vemos as traves colágenas grossas que recortam o tumor. Delas emanam finas fibras reticulínicas que cursam entre as células neoplásicas. |
Reticulina. Fibras reticulínicas são finíssimas, correm paralelas às células neoplásicas e, em corte transversal, as envolvem individualmente. A abundância de reticulina em um tumor é forte evidência de sua origem ou linhagem conjuntiva. | |
Reticulina
+ safranina.
A impregnação argêntica para reticulina é habitualmente feita sem uma coloração de fundo que permita visualizar as células do tecido. Tentamos corar o corte brevemente com safranina após a impregnação. As células são evidenciadas em róseo, com os núcleos um pouco mais fortes. A contracoloração é análoga à usada na técnica de Perls para hemossiderina, com a passagem por safranina bem breve para não obscurecer a reticulina. |
Reticulina + safranina. A contracoloração demonstra a topografia das fibras reticulínicas e sua relação com as células. | |
Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. |
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