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com expressão multifenotípica. 3. Imunohistoquímica - antígenos musculares (1A4, HHF35, desmina) e VIM |
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Masc., 21 a. Clique para história clínica e ressonância magnética, HE, colorações especiais e imunohistoquímica, estudando antígenos musculares, epiteliais, neuroectodérmicos, CD34, Ki67 e p53. |
O diagnóstico de sarcoma no presente caso baseou-se na histologia em HE e nas colorações especiais, que revelaram fibras colágenas e reticulínicas entre as células do tumor. O estudo imunohistoquímico demonstrou positividade para uma variedade de antígenos, indicando que as células neoplásicas são capazes de sintetizar proteínas características de diferentes linhagens celulares, incluindo fibras musculares, células epiteliais e glia astrocitária. Diferenciação tão ampla e divergente não era esperada, e testemunha a natureza altamente primitiva da lesão. |
Destaques da imunohistoquímica. Para destaques da HE e colorações especiais, clique. | ||
1A4. Positividade citoplasmática em células neoplásicas, especialmente fuiformes. Indica diferenciação muscular | HHF35. Idem. | Desmina. Idem. |
VIM. Positiva em quase todas células do tumor, inclusive as rabdóides e gigantes multinucleadas | AE1AE3. Positividade citoplasmática em todos padrões morfológicos de células neoplásicas (foto - em células redondas lipidizadas). | CK7. Positividade citoplasmática em células isoladas, geralmente fusiformes |
EMA. Positividade citoplasmática difusa em células dos diferentes padrões. Texto : marcadores epiteliais em tumores mesenquimais. | GFAP. Positivo em células fusiformes. | GFAP. Positivo também em células redondas, rabdóides ou lipidizadas. Negativo nas células gigantes multinucleadas |
S-100. Positivo variável, nuclear e citoplasmático em células fusiformes e redondas, geralmente negativo nas gigantes. Habitualmente expressado por células originadas na crista neural, como células de Schwann e melanócitos | CD56. Positividade em padrão membrana mais notada nas células redondas ou poligonais. Escasso e fraco nas células fusiformes. Compatível com linhagem neuroectodérmica | NF. Neurofilamento, positividade em células isoladas, inclusive várias em mitose. Filamento intermediário próprio de neurônios |
CD34. Positivo em membranas celulares, delineia o contorno das células. Também positivo em endotélio. | Ki-67. Positividade em até 50% dos núcleos das células neoplásicas (em algumas áreas); 10 a 15% no tumor. | p53. Marca 3-5 % dos núcleos, sugerindo pouca importância na gênese do tumor. |
1A4.
O anticorpo monoclonal 1A4 reconhece a actina–alfa de músculo liso (a-smooth muscle actin, a-SMA). Para breve texto, clique. 1A4 é usado como marcador de músculo liso em tumores fusiformes e pleomórficos. Aqui é fortemente positivo em parte das células alongadas, indicando diferenciação muscular. |
1A4. Células negativas. As células maiores e com atipias mais acentuadas foram negativas para actina de músculo liso. | |
1A4. Vasos. Sempre positivos para actina de músculo liso (1A4), devido às células musculares lisas da camada média. Servem como controle interno. | |
HHF35. O clone celular HHF-35 produz um anticorpo monoclonal que reconhece um epítopo comum aos 4 isotipos de actina encontrados em músculos esquelético, cardíaco e liso. Para breve texto, clique. No presente raro exemplo de sarcoma intracraniano, confirmou os achados de 1A4 acima. Marcou células neoplásicas, demonstrando que expressam actina, um antígeno muscular. Só parte das células se marca, especialmente as muito finas e alongadas. As grandes e atípicas são negativas. | |
HHF35.
Vasos.
Marcam-se fortemente, em especial as artérias, nas células musculares lisas, o que serve de controle interno positivo para a reação. |
Desmina. Desmina é o filamento intermediário próprio das células miogênicas. Para breve texto, clique. Aqui foi positiva no citoplasma de grande parte das células sarcomatosas, inclusive grandes células aberrantes, confirmando os achados acima com 1A4 e HHF35, de que as células neoplásicas expressam antígenos musculares, além de outros. | |
VIM.
Filamento intermediário ubiquitário, é expressado por células conjuntivas em geral. Como esperado, foi fortemente positiva nas células deste sarcoma de meninges. Células dos vários padrões morfológicos marcaram no citoplasma: células alongadas, redondas ou rabdóides, e gigantes multinucleadas. |
Como a vimentina marca bem o citoplasma de todas as células, é valiosa para enfatizar o grande pleomorfismo das células do tumor. Também permite distinguir os dois componentes - celular e intersticial. A vimentina, sendo um filamento intermediário do citoesqueleto, é encontrada somente no citoplasma. O interstício (material entre as células, composto por colágeno e substância fundamental) não se marca, aparecendo em branco. | |
VIM. Células arredondadas, rabdóides, lipidizadas. As células redondas, muitas com padrão rabdóide na HE, marcaram-se também fortemente para vimentina. Em muitas, a positividade citoplasmática destacou pequenos vacúolos claros que, pela regularidade e forma em gotículas, foram atribuídos ao acúmulo de lípides intracelulares (lipidização). | |
VIM. Células volumosas, aberrantes. Muitas formas grotescas, com bi ou multinucleação, pseudoinclusões intranucleares e citoplasma dismórfico, são também positivas (foram negativas para marcadores musculares como 1A4 e HHF35). | |
Para mais imagens deste caso: | RM | HE | Colorações especiais |
IH, antígenos musculares, vimentina | IH, antígenos epiteliais | IH, antígenos neurais | IH - CD34, Ki-67, p53 |
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Textos complementares: | Sarcomas cerebrais | Fibrossarcoma | Mixofibrossarcoma | Diferencial: gliossarcoma |
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