|
1. Espécime, lâminas escaneadas, HE. |
|
Espécime. Nódulo irregular de tecido apresentando já no aspecto externo vasos tortuosos de grosso calibre. Em uma das faces é possível identificar um vaso longo que, provavelmente, corresponde à grande veia de drenagem da MAV visualizada nos métodos de imagem. Ao corte, esses vasos dispõem-se em meio a tecido nervoso firme e amarelado (gliótico). Estão seccionados em planos e direções variados e alguns são muito dilatados, lembrando aneurismas. |
Fotos sob lupa. |
Foto
com lupa na água (elimina reflexos).
Obs. fotos sob lupa pelo fotógrafo do Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Sr. Adilson Abílio Piaza. |
Lâminas
escaneadas.
Imagens obtidas em scanner com resolução de 600 dpi (dots per inch), ao lado, ou 1200 dpi (imagens maiores) permitem visualização ao mesmo tempo panorâmica e detalhada da estrutura da lesão. Nesta lâmina corada por HE, os grandes vasos que constituem o nidus da MAV mostram espessuras e calibres variados, e estão situados em meio a tecido nervoso gliótico. Para detalhes deste, clique. |
Tricrômico
de Masson.
Esta técnica permite diferenciar o colágeno das paredes vasculares em azul, contra o tecido nervoso em róseo. Clique para detalhes. |
Verhoeff.
Esta técnica, uma variante do mais conhecido Weigert-van Gieson, cora o colágeno em vermelho pela fucsina, e mostra o tecido elástico dos vasos em preto. Para detalhes microscópicos deste preparado, clique. |
|
Aspecto
geral.
Uma grande quantidade de vasos dos mais variados calibres e espessuras, cortados em planos desde transversal a longitudinal, são vistos em meio ao tecido nervoso gliótico. Há artérias, veias e vasos anômalos cuja natureza por vezes desafia definição. |
Vasos anômalos. Toda sorte de aberrações podem ser notadas nos vasos da MAV. Exemplos abaixo. | |
Remanescente de artéria com camadas elástica interna e externa. | Vaso de natureza indefinida e espessura irregular. |
Artéria recanalizada, com nova luz circundada por camada média neoformada. Admitimos que esta pequena artéria tenha sofrido trombose no passado. O trombo sofreu organização e recanalização, constituindo nova luz. Em torno desta diferenciaram-se células musculares lisas, formando uma 'nova artéria dentro da antiga'. | |
Tecido nervoso gliótico. Entre os vasos há tecido nervoso constituído principalmente por astrócitos reativos, caracterizados por citoplasma róseo, que se resolve em finos prolongamentos. Alguns destes terminam em vasos, como é a regra em astrócitos (erroneamente chamados 'pés sugadores'). Curiosamente, não se observa hemossiderina, pigmento derivado da hemoglobina e encontrado freqüentemente em malformações vasculares como cavernomas, sujeitos a sangramentos crônicos. Indica que esta MAV provavelmente não era propensa a hemorragias. | |
Para mais imagens deste caso: | Exames de imagem | Colorações especiais |
Este assunto na graduação | Texto : malformações vasculares do SNC: telangiectasias, cavernomas, MAVs. | Características de imagem dos cavernomas |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|