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3. Imunohistoquímica |
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Masc. 30 a. Clique para : exames de imagem, HE, colorações especiais, imunohistoquímica, microscopia eletrônica. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
CD34. Vasos grandes, dilatados. Aspecto 'em chifre de veado' | Capilares. Realça extensa rede de capilares em fenda | Células neoplásicas. Em algumas áreas, positivas para CD34 em padrão membrana e/ou no citoplasma. Maioria das áreas negativa |
CD99. Positividade em padrão membrana | BCL2. Positividade citoplasmática em parte das células neoplásicas | VIM. Positividade citoplasmática na maioria das células neoplásicas |
Ki-67. Positivo em cerca de 10% dos núcleos de células neoplásicas. Mitoses | p53. Marcação extensa dos núcleos das células neoplásicas, de intensidade variável. Mitoses negativas | p53. Fibroblastos da dura-máter infiltrada não marcam (controle interno negativo) |
Destaques da HE, colorações especiais, microscopia eletrônica. | ||
CD34.
CD34 é um bom marcador de endotélio (é positivo na face luminal das células endoteliais), e, nesta qualidade, muito útil no estudo deste hemangiopericitoma. Demonstra com nitidez os vasos dilatados e tortuosos 'em chifre de veado', próprios do tumor, e a miríade de capilares extremamente delgados, em fenda, que permeiam o tecido neoplásico. Na grande maioria das áreas as células neoplásicas são negativas para CD34. |
CD34
- Capilares em fenda.
O hemangiopericitoma é riquissimamente vascularizado por uma rede de capilares extremamente delgados, descritos como em fenda, e aparentemente comprimidos pelas células neoplásicas. A distribuição da rede é mais ou menos uniforme. As paredes são finíssimas e não se identificam elementos da mesma, parecendo as células endoteliais estar apoiadas diretamente sobre as células neoplásicas. Para um destes capilares em microscopia eletrônica, clique. |
CD34
- Positividade nas células neoplásicas.
Na grande maioria das áreas examinadas, o tumor foi negativo para CD34 fora dos vasos. Porém, em algumas regiões, observou-se marcação do citoplasma e membrana externa das células tumorais. A reação para CD34 é um dos principais critérios no diagnóstico diferencial entre o hemangiopericitoma e o tumor fibroso solitário (1) (2). Neste último, a positividade é forte e difusa, enquanto que no hemangiopericitoma é fraca e focal, como no presente caso. |
CD99.
Este antígeno de membrana plasmática - para textos breves clique (1) (2) - é expressado em proporções variáveis nos hemangiopericitomas, bem como em vários outros tumores de linhagem conjuntiva. A maior expressão, que embasa o diagnóstico, é nos tumores neuroectodérmicos primitivos (pPNETs) / sarcoma de Ewing. Para exemplos, clique. |
BCL-2.
Este fator anti-apoptótico derivado de mitocôndrias - para breves textos clique (1) (2) - é encontrado em vários tipos de linfomas e em tumores de outros locais. Sua expressão é inespecífica e não ajuda no diagnóstico diferencial entre o hemangiopericitoma e o tumor fibroso solitário. No presente caso, observa-se positividade citoplasmática variável, com células marcadas e não marcadas lado a lado. |
Vimentina.
Filamento intermediário de expressão ubiquitária, é encontrada em quantidade variável neste hemangiopericitoma. Para breve texto sobre filamentos intermediários, clique. Aqui a positividade é citoplasmática, e desenha aproximadamente o contorno da célula. Algumas células são mais ricas que outras. |
Ki-67.
Este marcador de proliferação celular foi positivo em cerca de 10% dos núcleos do hemangiopericitoma, sugerindo moderada capacidade de proliferação celular. A distribuição dos núcleos marcados foi mais ou menos uniforme. Mitoses foram observadas, com marcação inclusive do citoplasma. Núcleos positivos aos pares (lado a lado) poderiam derivar de células que recentemente sofreram divisão. |
p53.
Observa-se marcação difusa, fraca e variável dos núcleos do hemangiopericitoma. Alguns núcleos mostram-se forte e indiscutivelmente positivos. No restante, não se pode afastar com segurança uma certa marcação de fundo. Cromossomos em mitose não se marcam (ao contrário do Ki-67, acima). A certeza de que a reação funcionou vem dos fragmentos de dura-máter infiltrados pelo tumor, onde os núcleos de fibroblastos durais são totalmente negativos e aparecem em azul (ver quadro seguinte). |
p53. Dura-máter infiltrada. Os núcleos de fibroblastos durais distinguem-se dos de células neoplásicas por serem menores, mais densos e afilados. Esses núcleos são negativos para p53, tomando a hematoxilina de fundo (aparecem em azul), e corroborando a validade da reação. | |
Agradecimentos.
Caso gentilmente contribuído pelos Drs. Ary Marconi Filho, Paulo
Roland Kaleff e Marcel Ramos Olivatto, Piracicaba, SP e Campinas, SP.
Preparações imunohistoquímicas pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Arethusa de Souza e Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis. Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
TC, RM, angioressonância | HE | Colorações especiais | IH | ME |
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Texto ilustrado linkado |
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Outros textos de apoio sobre
tumor fibroso solitário |
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Hemangiopericitoma, outros casos :
neuroimagem e neuropatologia |
Outros textos sobre hemangiopericitoma :
(1) (2) |
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