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4. Imunohistoquímica para CD34, Ki67, p53 |
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CD34.
Este marcador do endotélio demonstra padrões variados de proliferação vascular neste gliossarcoma. Há áreas ricamente vascularizadas ao lado de outras avasculares. Observam-se vasos neoformados em padrão serpiginoso ou em guirlandas, e formações angiomatóides. |
CD34.
Formação angiomatosa.
Esta área apresenta alta concentração de vasos dilatados, tortuosos, mas de paredes finas. É possivel que se tenha originado da organização de um trombo. |
CD34. Os aspectos observados lembram os pseudoglomérulos do glioblastoma multiforme (1) (2). | |
Ki-67.
Observou-se marcação de cerca de 30% dos núcleos, em padrão irregular, com áreas muito positivas ao lado de outras negativas. Não ficou claro se houve diferenças significativas entre as áreas gliomatosas e sarcomatosas. |
Ki-67.
Mitoses.
Mitoses típicas e atípicas eram fortemente marcadas por Ki-67, com destaque também para o citoplasma das respectivas células. |
p53.
Chama a atenção a positividade praticamente universal para p53 neste gliossarcoma, indicando que uma mutação deste gene, considerado essencial para a integridade do genoma, deve ter tido importante papel na gênese do tumor. Pela distribuição uniforme da marcação, presume-se que áreas gliomatosas e sarcomatosas sejam igualmente afetadas. |
p53. Mitoses. Muitas mitoses foram observadas, como seria esperado. Porém, ao contrário do Ki-67 acima, os cromossomos das células mitóticas habitualmente não se marcam, permanecendo azuis (corados pela hematoxilina, corante de fundo). Tampouco há marcação do citoplasma das respectivas células. | |
p53. Células inflamatórias. Núcleos de células inflamatórias (na maioria linfócitos) não marcaram por p53. Este resultado não surpreende, pois, não sendo neoplásicas, estas células não teriam porque acumular proteína p53 mutante ou anômala. De qualquer forma, o achado é confortador, pois ajuda a validar a positividade nas células neoplásicas. Quando a marcação é tão extensa como neste caso, é sempre bom que alguns núcleos pelo menos sejam negativos, para afastar que a reação positiva tenha sido espúria. | |
Caso enviado
em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. José Augusto
Gatto Stedile,
Laboratório de Anatomia Patológica, Indaiatuba, SP. |
Para mais imagens deste caso : | |||
TC | Macro, HE | Colorações especiais | IH : GFAP, VIM, 1A4, desmina |
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