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1. Macro, HE. |
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Espécime cirúrgico. Nódulo bem delimitado, de superfície irregular, com cerca de 3 cm. de diâmetro. Estruturas vasculares dilatadas são visíveis já externamente. Ao corte, cor vermelha vinhosa com pontos esbranquiçados de calcificação. |
Vista externa | Em corte |
Masson. Estroma conjuntivo cora-se em azul. | CD34. Positivo em vasos, negativo no estroma conjuntivo. |
Lâmina
escaneada.
Permite visão panorâmica do corte. Observa-se a textura frouxa, formada por canais vasculares de diâmetros muito variados, desde grandes como o em cima, a capilares. Vários apresentam trombos em diferentes fases de organização e recanalização, e há focos calcificados (em roxo). |
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Hemangioma cavernoso ou cavernoma - Aspecto geral. A arquitetura da lesão é de uma grande quantidade de vasos anômalos de vários calibres, luzes de contornos altamente caprichosos, paredes fibrosas de espessura muito variável e freqüentemente hialinizadas. Como a circulação do sangue pelos espaços vasculares é extremamente lenta (não havendo sequer contrastação na arteriografia digital), muitos vasos sofrem trombose. Os trombos, por sua vez, evoluem com organização e recanalização, a qual origina miríades de pequenos novos vasos. Estes eventualmente se dilatam e repetem o ciclo. Alguns trombos calcificam, dando origem às muitas pequenas concreções calcáreas visualizadas na superfície de corte. |
Cavernoma.
Os canais vasculares não têm paredes com estrutura própria ou organizada, como artérias e veias. São luzes irregulares, revestidas por células endoteliais, e que cursam e se interanastomosam em meio a tecido fibroso frouxo, denso ou hialinizado. Não há tecido nervoso gliótico entre os canais vasculares. |
Septos
fibrosos, trombos.
O tecido conjuntivo que delimita os canais vasculares maiores são de espessura muito variada. Trombos recentes e em organização são achados freqüentes nas luzes. |
Septos
fibrosos vascularizados.
O tecido conjuntivo de alguns septos intervasculares é, por sua vez, ricamente vascularizado por finos capilares. Muito provavelmente, originam-se da recanalização de trombos. |
Trombo
recente.
Num trombo recente as células do sangue (hemácias, leucócitos) são ainda reconhecíveis, cimentadas por rede de fibrina. Este pequeno trombo parece solto na luz do vaso, mas deve estar frouxamente aderido em outra área, fora do plano de corte. Para trombos em várias fases em lâminas do curso de graduação, clique (1)(2). |
Trombos em organização. Nos trombos em organização, células provenientes da parede do vaso invadem a massa de fibrina e células hemáticas em degeneração e são vistas como núcleos alongados. Eventualmente, estas células constituem novos capilares com luz (recanalização), com grau variável de sucesso. Alguns trombos ficam assim transformados em pequenas esponjas, riquíssimas em pequenas luzes vasculares. Em outros, formam-se poucos capilares e há tendência à hialinização e, por vezes, à calcificação. |
Trombo
mural hialinizado.
Este pequeno trombo aderido à parede do vaso tem aspecto homogêneo e eosinófilo (portanto, hialino), com apenas poucos capilares no interior. O aspecto hialino se deve à condensação dos filamentos de fibrina por perda de água. |
Calcificações.
Apresentam-se como depósitos de material fortemente basófilo, amorfo e quebradiço, salpicado entre os vasos do cavernoma. Provavelmente são originadas em trombos. As maiores são visíveis macroscopicamente como pontos esbranquiçados lembrando cera de vela, e contrastando com o vermelho vinhoso do cavernoma. |
Para mais imagens deste caso: | TC, RM | Masson, CD34 |
Este assunto na graduação | Cavernomas, mais casos : neuroimagem, neuropatologia | Texto : malformações vasculares do SNC: telangiectasias, cavernomas, MAVs. | Características de imagem dos cavernomas |
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