Astrocitoma subependimário de células gigantes. 
4.  IH  para NF, cromogranina, MAP2, CD56
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Masc. 4 a. 4 m.  Clique para RM, HE, tricrômico de Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, S-100, HAM 56, CD68, NF, cromogranina, MAP2, CD56, EMA, CD34, Ki67
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NF.  Positividade em células tumorais interfásicas.    Um achado curioso e conhecido na literatura é a expressão de marcadores neuronais em células neoplásicas do astrocitoma subependimário de células gigantes da esclerose tuberosa. As características morfológicas destas não deixam dúvida sobre sua  linhagem astrocitária.  As células positivas estão esparsas entre as não marcadas, chegando a 3 a 5% (estimativa visual sem contagem). Portanto, não se trata de raras células isoladas.  O por quê do fenômeno nos escapa. Sugerimos que, como o tumor se localiza na região da matriz subependimária, que dá origem a glia e neurônios na vida embrionária, algumas células apresentam feições híbridas entre neurônios e astrócitos, podendo expressar genes neuronais.  Neurofilamento não é o único marcador neuronal encontrado.  Neste mesmo caso testemunhamos células positivas para cromogranina e MAP2, confirmando caso anterior: NF, cromogranina, MAP2
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NF.  Positividade em células tumorais em mitose.    Além das células interfásicas, há notável tendência de células em mitose serem positivas, outro fenômeno para o qual não temos explicação. O achado foi confirmado em dois preparados executados em laboratórios diferentes e épocas distintas. Também repete observação em caso anterior
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NF.  Positividade em células tumorais vizinhas.    A freqüência de células positivas vizinhas ou próximas sugere fortemente que tenham se originado da mesma célula mãe. O achado é comum demais para ser atribuído ao mero acaso. Mais uma vez, repete o observado em caso anterior
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Cromogranina.    Cromogranina, uma proteína associada a vesículas sinápticas (para breve texto, clique), é um valioso marcador de células neuronais ou neuroendócrinas.  Como com neurofilamento, acima, foi positivo em várias células tumorais. A marcação de células em mitose não se repetiu aqui. 
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MAP2.    MAP2 (ou proteína associada a microtúbulos, para breve texto clique), também considerado marcador de neurônios (ver córtex cerebral normal), foi positivo em algumas células deste astrocitoma subependimário de células gigantes. Valem as observações acima para neurofilamento ). 
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CD56.    CD56, uma molécula de adesão da superfície celular amplamente expressada por células neurais (para breve texto clique), foi extensamente positiva em padrão membrana em virtualmente todas as células deste astrocitoma subependimário de células gigantes. Núcleo e citoplasma sempre negativos. 
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Agradecimentos. Caso do Hospital  Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia.  Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal dos Laboratórios de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza; e de Rotina - Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis.    Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso: RM HE, Masson, reticulina
GFAP, VIM  S-100, HAM 56, CD68 NF, cromogranina, MAP2, CD56 EMA, CD34, Ki67
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Textos:  ASECG,  esclerose tuberosa (1) (2) Banco de Imagens: Neuropatologia da esclerose tuberosa Características de imagem da esclerose tuberosa Esclerose tuberosa, ASECG, mais casos:  Imagem, Patologia
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