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Masc. 31 a. Crises convulsivas há 1 ano e meio. |
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Lesão na porção posterior do lobo temporal D, superficial, bem delimitada, heterogênea, com cerca de 1 cm. de diâmetro, com pequenos focos de hipersinal em T1, hipersinal em T2 e FLAIR, e com impregnação por contraste. Nota-se edema perilesional na substância branca no T2 e FLAIR, sem efeito de massa. |
CORTES AXIAIS | |||
T1 | |||
T1
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T2 |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | |
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | |
T2 | ||
Comentário.
Os pequenos focos de hipersinal em T1 foram inicialmente interpretados
como metemoglobina, levantando a hipótese diagnóstica de
cavernoma.
Contra esta possibilidade,
a) havia edema perilesional no T2 e FLAIR, que não é habitual em cavernomas; b) não se observava o halo de ausência de sinal em T2 devido a hemossiderina, característico dos cavernomas; c) a lesão impregnava-se por contraste, o que não é comum em cavernomas. O diagnóstico histopatológico de xantoastrocitoma pleomórfico com intensa lipidização permitiu conciliar esses achados, atribuindo-se o hipersinal em T1 à gordura presente nas células neoplásicas. |
Para mais imagens deste caso: | HE e colorações | Imunohistoquímica |
Características de imagem dos xantoastrocitomas | Sobre o xantoastrocitoma pleomórfico |
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